Banco Mundial eleva previsão do PIB chinês para 7,2% em 2009
O Banco Mundial (BM) modificou nesta quinta-feira (18) sua previsão para o crescimento econômico da China em 2009, de 6,5% para 7,2%. Para 2010 o BM prevê que o PIB chinês crescerá 7,7%. Os números constam de um relatório trimestral intitulado China Q
Publicado 18/06/2009 18:27
O BM atribui o melhor desempenho chinês à revitalização da economia nacional derivada das medidas de política fiscal e monetária tomadas pelo governo de Pequim.
“O crescimento econômico na China deve se manter respeitável neste ano e no próximo, embora ainda seja cedo para dizer que uma recuperação forte e sustentada esteja a caminho”, disse Ardo Hansson, o economista-chefe do BM para a China.
O relatório, uma avaliação periódica sobre a economia chinesa, descreve que os incentivos fiscais se concentram em um plano estatal de estímulo de 4 bilhões de iuanes (US$ 585 bilhões), que visou contrabalançar os efeitos da crise econômica internacional, enquanto o estímulo monetário elevou o número de novos empréstimos bancários.
“Há sinais positivos no setor imobiliário. O consumo se mantevw. A precariedade das exportações continua a ser o principal obstáculo ao crescimento, enquanto o volume das importações recuperou-se no segundo trimestre deste ano, com o aumento das compras de matérias-primas”, observa o relatório.
Por seu lado, o Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB) previa, em um relatório divulgado em março deste ano, que a economia da China pode crescer até 7%. Porém Zhuang Jian, um economista do escritório do BAD em Pequim, disse à agência Xinhua que, a julgar pelas condições atuais, o crescimento econômico na China poderia exceder esta previsão.
Liu Mingkang, presidente da Comissão Reguladora Bancária da China, previu no dia 12 em Pequim que o crescimento econômico do país em 2009, poderia ficar em torno de 8%.
Liu afirmou que a demanda interna vem se recuperando de modo estável e o aumento de crédito permaneceu acelerado, sugerindo que o estímulo econômicodeu resultado. Mas agregou que a economia chinesa ainda enfrenta vários desafios, entre eles a reduzida demanda externa, o aumento do desemprego e a instabilidade econômico-financeira na arena internacional.
Com informações da Xinhua