Promotores querem novo estudo para área do Pium
Desde o ano passado que o Ministério Público move uma ação contra o IDEMA e a CAERN pedindo a ampliação do projeto de tratamento de esgotos até as margens do Rio Pium. A tubulação já está sendo implantada no local e passará por três fases constituíd
Publicado 30/06/2009 18:02 | Editado 04/03/2020 17:08
“Nós percebemos que o suporte de capacidade do esgoto que será despejado no rio não é suficiente. E estamos fazendo estudos. O rio tem um processo natural de depuração, mas é preciso ter segurança nesse sistema de tratamento. Não adianta gastar R$ 20 milhões de reais com um projeto que irá poluir mais do que já está o rio. E essa poluição agravará ainda mais a balneabilidade das praias. É ilógico”, disse a promotora Gilka da Mata.
Segundo ela, será preciso um orçamento complementar para que o sistema de tratamento se alongue, garantindo a segurança da purificação das águas. “Estamos esperançosos pois o novo presidente da Caern Walter Gasi está disposta a dialogar com o Ministério Publico”, completou. Durante as visitas do Ministério Público na região de tratamento foram encontrados 34 focos de poluição entre Pium e Pirangi do Sul.
Placas são ignoradas
Em um dos balneários mais poluídos de Pium, a placa indicando que o local é IMPROPRIO para banho foi modificada há uma semana. Segundo o dono de um dos bares da margem do balneário, Mario Júnior, antes a placa havia sido alterada pelos passantes, mas na última quinta-feira o próprio IDEMA indicou que o banho estaria liberado. “Todo mundo sabe que aqui é um lugar proibido, mas ninguém respeita”, disse Mário Jr.
Fonte: Tribuna do Norte (28/06/2009)