Jô acusa desestímulo ao fortalecimento da Petrobrás

Com um exemplar da edição de hoje (14) do jornal Folha de S. Paulo, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) foi à tribuna da Câmara denunciar “segmentos da população brasileira que tentam criar confusão através de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito

Jô Moraes se referia especificamente a uma entrevista feita pela repórter Samantha Lima, da sucursal do Rio de Janeiro, com a consultora Lisa Viscidi, chefe do setor da América Latina do Energy Intelligence Group. Lisa Viscidi edita publicações especializadas na indústria petrolífera e é responsável pelo ranking anual das maiores empresas de petróleo.


 


Na entrevista, ao ser questionada se a situação da Petrobrás está melhor ou pior do que há cinco ou 10 anos, a consultora respondeu: “A maior parte dos observadores estrangeiros acredita que a empresa está crescendo e melhorando de forma impressionante. As massivas descobertas das reservas no pré-sal atraíram a atenção de empresas internacionais e investidores no mundo inteiro”.
 Para a deputada, “é esta opinião deve orientar a posição do nosso País, do nosso parlamento e de todo o povo brasileiro”.



Pronunciamento
 
Eis a íntegra do discurso da deputada Jô Moraes: “Senhor presidente, caros deputados, queridas deputadas, esta Casa deve se debruçar com muita atenção sobre as resoluções tomadas ontem pelo Presidente da República na sua reunião com os ministros que trabalham no seu governo.


 


Digo isso porque está na pauta aquilo que é fundamental para o País. A pauta é saber como se desenvolver a política energética; como potencializar, em grande medida, os recursos fundamentais deste País, particularmente neste momento em que se descobre o pré-sal.


 


O presidente Lula levanta a idéia de que é necessário ampliar o poder de intervenção do Estado brasileiro na exploração e coleta dos recursos de petróleo e, em segundo lugar, propõe a discussão de uma alteração no marco regulatório que orienta a exploração energética no nosso País.


 


Ao levantar a possibilidade de que se implante aqui não apenas nas áreas do pré-sal, mas no conjunto das áreas de petróleo, um novo contrato de partilha, o presidente Lula inicia uma nova fase, cria possibilidades e perspectivas, em primeiro lugar, de o País produzir, na exata medida necessária para o seu desenvolvimento, a energia de que tanto precisamos e que os recursos oriundos dessa riqueza possam ser utilizados na superação das desigualdades sociais que tanto enfrentamos.


 


Digo isso, senhor presidente, caros deputados, porque leio aqui, no jornal Folha de S.Paulo a opinião de uma consultora da Energy Intelligence Group, que tem uma opinião explícita sobre essas questões e sobre a Petrobras.



Enquanto brasileiros do nosso País tentam criar uma confusão através da CPI para desestimular a ampliação e o fortalecimento da empresa Petrobras, diz a consultora Lisa, quando o jornalista pergunta: a situação está melhor ou pior do que há cinco ou 10 anos? Diz ela, consultora de um grupo americano: A maior parte dos observadores estrangeiros acredita que a empresa está crescendo e melhorando de forma impressionante. As massivas descobertas das reservas no pré-sal atraíram a atenção de empresas internacionais e investidores no mundo inteiro.



É esta a opinião de consultores e é está que deve orientar a posição do nosso País, do nosso parlamento e de todo o povo brasileiro”.


 


De Belo Horizonte,
Graça GOmes