Sindicalistas rurais querem fortalecer presença na CTB

A reunião realçou a necessidade de trabalhar a filiação consciente de sindicatos e estruturar a secretaria que representa o campo dentro da central. Contou com a participação de Vilson Luiz da Silva, tesoureiro da CTB e presidente da Fetaemg (Federação dos Trabalhadores em Agricultura de Minas Gerais), David Wylkerson, vice-presidente da CTB e secretário geral da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), Sérgio de Miranda, secretário de Políticas Agrícolas e Agrárias da CTB e vice presidente da Fetag-RS (Federação dos Agricultores do Rio Grande do Sul) e Hilário Gottselig, diretor da CTB e presidente da Fetaesc (Federação Nacional dos Agricultores de Santa Catarina), Natalino Cassaro (secretário da 3ª Idade da Contag), Rosicléia Santos (secretária de Meio Ambiente da Contag) e Agnes (secretária geral da Fetaesc).

Conhecimento de causa

Outra prioridade apontada foi o fortalecimento do laço dos trabalhadores e trabalhadoras do campo com a central. Para os dirigentes é essencial que todos os segmentos conheçam a realidade dos trabalhadores rurais e vice versa, para então, a partir disso, contribuir para o crescimento da entidade.

Sérgio de Miranda acentuou que é clara a necessidade de um dirigente e assessor liberado, que ajude a aprofundar a compressão sobre os problemas dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, conhecendo suas necessidades a partir da realidade vivida.

Presidente da Fetaesc (Federação dos Agricultores de Santa Catarina) e diretor da CTB, Hilário Gottselig, ao fazer uma avaliação do crescimento e consolidação da CTB com a colaboração dos trabalhadores do campo, salientou a importância do crescimento da Central no setor. “O reconhecimento da CTB no campo foi comprovado com o resultado do Congresso da Contag, onde foi expressiva e massiva nossa participação”, lembrou.

Para os sindicalistas é importante que os trabalhadores se identifiquem com a entidade e isso demanda uma maior participação dos dirigentes do setor. “’Precisamos quebrar a visão urbana dos trabalhadores. Cada trabalhador não deve pensar apenas na sua realidade ou segmento, mas sim no coletivo. É difícil fazer a discussão quando se tem conhecimento apenas do seu setor, temos que abrir o leque e conhecer todas as especificidades de cada segmento”, declarou Eduardo Navarro, tesoureiro adjunto da Central.

Sindicatos e congressos estaduais

Outro ponto da pauta foi a filiação de sindicatos à Central. Os dirigentes acreditam que é necessária a filiação de mais sindicatos, porém de forma consciente, para que eles trabalhem em parceria com a CTB na luta pelos direitos da classe trabalhadora.

Para Vilson Luiz, tesoureiro da CTB e presidente da Fetaemg (Federação dos Agricultores de Minas Gerais), os dirigentes nos estados precisam trabalhar com esse pensamento. “Agora serão realizadas muitas assembléias que trarão à baila o debate de filiação à CTB, então precisamos trabalhar isso, mas de forma consciente. Precisamos estar atentos para dar suporte político e sindical aos nossos companheiros nos Estados”, afirmou o dirigente.

Mobilizar é a palavra

Durante os meses de julho e agosto serão realizados os congresso estaduais como etapa preparatória para o II Congresso Nacional da CTB, que acontecerá entre os dias 24 e 26 de setembro, em São Paulo. Para a realização desses encontros foram destacados membros da direção que farão o acompanhamento de todo processo.

David Wylkerson ressaltou a importância desse suporte para as CTB’s estaduais, lembrando que este é o momento de intensificar a mobilização para o congresso que se aproxima. “É muito importante acompanhar os congressos estaduais. É a hora de mobilizar e fortalecer”, finalizou o vice presidente.