Projeto educa crianças e jovens através das tecnologias da comunicação

Educar desde crianças até jovens e adultos moradores de áreas de risco através dos meios de comunicação, especificamente com o audiovisual, é o principal objetivo do projeto ‘Olho Mágico’ que trabalha atualmente com a comunidade (Serviluz) e (Trilhos) den

Roger Pires, um dos coordenadores explica que muitas vezes os jovens têm acesso às tecnologias e até sabem usá-las mas não sabem o potencial que podem chegar a ter se bem usados. “Mostramos como eles podem trabalhar essas tecnologias para fazer e produzir de verdade, até mesmo para mostrar a própria realidade deles” conclui Roger.


 


O ‘Olho Mágico’ então introduz os alunos num universo de reflexão e produção dentro das ferramentas de fácil acesso a eles. As aulas chegam a ter duração de três meses onde são oferecidas oficinas práticas e teóricas sobre utilizações de tecnologias, vídeos, fotografias, cinema, de modo que os alunos depois possam produzir de maneira artística independente, dando um espaço para a liberdade de expressão. Roger explica que a partir das produções independentes os alunos se mostram entusiasmados, mais autoconfiantes, pois, se descobrem capazes de produzir e serem reconhecidos dentro de sua comunidade, além de fazer com que essas pessoas possam estar dando preferência ao aprendizado e a produção artística cultural ao invés do ócio.


 


O projeto pretende estabelecer vários “núcleos” de produção independente dentro das periferias da cidade, formando vários alunos que com o decorrer do tempo vão trocando experiências com os outros “núcleos”. O número de pessoas beneficiadas é impreciso, as turmas costumam ter de 10 a 20 alunos, mas a comunidade é atingida de maneira geral, quando por exemplo, um aluno faz uma exposição e todos os conhecidos vão prestigiar e acabam se interessando pelo projeto. Roger explica que a ideia do Olho Mágico é que não tenha “um ponto final”. Quando terminado os cursos em algumas comunidades, outras serão beneficiadas de modo que vários grupos de jovens sejam capazes de produzir e dialogar entre si trocando experiências. A idéia é que o projeto seja uma ação sem fronteiras.


 


O projeto não tem patrocinadores, mas conta com o apoio institucional do Instituto de Referência da Imagem de do Som – IRIS, e com parcerias pontuais (como a CUFA – Central Única das Favelas, nos Trilhos, e o Colégio Municipal Godofredo Maciel, no Serviluz)
 
 
Saiba mais em www.olhomagicotrilhos.blogspot.com 
    


Fonte:  Agência da Boa Notícia