Bom Dia Vermelho – UnB defende cotas no STF

Organizado através do movimento “Grito da Periferia”, o Hip-Hop ganha força e conquista a juventude de Parintins. Nas escolas, nas praças, nas ruas de todos os bairros; praticado na grama, no asfalto, na lona e até na água. São centenas de crianças, adolescentes, jovens e até adultos, que praticam sua arte a qualquer hora e em qualquer lugar.

Para o professor José Jorge de Carvalho, que junto com a professora Rita Lauro Segatto, ambos do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB) elaborou a proposta de política afirmativa, a ação do DEM – que pede a suspensão do sistema de cotas na Universidade é uma repetição do Manifesto dos 113 enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), em 30 de abril do ano passado, e assinado por um grupo pequeno que tem acesso mídia. A ação, segundo ele, apresenta argumentos frágeis.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, afirmou na terça-feira (28), durante reunião com representantes de setores culturais, que considera a Lei Rouanet “imperfeita, perversa e pouco democrática”. Segundo Juca, a legislação privilegia grupos e artistas do eixo Rio-São Paulo, em detrimento de artistas menores da própria região e do restante do país.

A revista Veja, inimiga hidrófoba dos movimentos sociais brasileiros, não perde mesmo a pose. Como publicação semanal, ela teve que esperar o restante da mídia atacar o 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes — a TV Globo levou um sociólogo medíocre para bater na UNE; a Folha publicou várias matérias agressivas e mentirosas; e o Estadão deu até editorial contra a entidade dos universitários. Quando foi editada, a publicação da famíglia Civita exagerou nos adjetivos reacionários e rancorosos para superar o atraso diante dos seus concorrentes.

Por Altamiro Borges, em seu blog