Publicado 05/08/2009 16:45
No texto, o professor Didier Sicard, que lecionou Medicina na Universidade Descartes, de Paris, diz que o recurso ao medicamento "pode fazer esquecer que o aborto é uma decisão grave e repleta de riscos".
Segundo com o acadêmico católico, a pílula "transfere exclusivamente à mulher uma decisão que muitas vezes os médicos não querem tomar".
Sicard alegou ainda que o produto tem um "forte componente hormonal", que "em caso de infecção vaginal pode levar a acidentes mortais". Por este motivo, insiste ele, "é fundamental um controle extremamente rígido durante seu emprego".
Na quinta-feira, o conselho administrativo da Agência Italiana de Medicamentos aceitou, por quatro votos a favor e um contra, a solicitação do laboratório francês Exelgyn, de novembro de 2007, para comercializar na Itália a pílula RU-486, que pode ser vendida livremente na França desde 1988 e na Espanha desde 2000.
Com informações da Ansa Latina