Eline Jonas fala sobre conquistas feministas em Goiás
Em entrevista ao Portal Vermelho, a socióloga Eline Jonas, presidenta do Conselho Estadual da Mulher (CONEM), representante do Centro Popular da Mulher (CPM) e presidenta da União Brasileira de Mulheres (UBM) anunciou as últimas conquistas do movimento feminista em Goiás, como a inauguração do Centro de Referência da Mulher no estado e da sansão da lei que amplia a licença-maternidade para as funcionárias públicas.
Publicado 10/08/2009 19:31 | Editado 04/03/2020 16:44
A sanção da Lei aconteceu em cerimônia no Palácio das Esmeraldas pelo governador Alcides Rodrigues nesta segunda-feira, dia 10 de agosto. Cerca de 300 servidoras públicas estaduais gestantes participaram do almoço de comemoração da ampliação da lei para 180 dias. O evento contou com a presença da primeira-dama do Estado, Raquel Rodrigues, e da secretária de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – Semira, Denise Carvalho.
Segundo Eline outro episódio importante foi a nomeação das novas conselheiras do CONEM – Conselho Estadual da Mulher. Além disso, a Semira comemora também a inauguração do Centro de Referência da Mulher que será realizada na presença do presidente Lula, da ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Nilcéia Freire, representantes da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, da Coordenadoria Especial de Promoção da Igualdade Racial, movimentos feministas, entre outras autoridades.
O evento acontecerá nesta quinta-feira, dia 13 de agosto, às 14 horas na Avenida Goiás, nº 148 no Centro de Goiânia (antigo Colégio Rui Barbosa). Eline explica que esse projeto tem convenio com o governo federal e vários órgãos públicos criando mais nove delegacias nas regiões pólos e equipando todas as outras nove que já existem.
Sobre a Lei Maria da Penha que comemora três anos de existência, a presidenta da UBM diz que tem que empenhar mais para que a aplicação seja efetivada. “Cresceu o número de denuncias e não temos estrutura necessária para acudir todos os casos. Isso tem que mudar,” conclui Eline.
De Goiânia,
Eliz Brandão