Ocidente quer comprometer o Cáucaso, diz presidente da Inguchétia
Os Estados Unidos, Reino Unido e Israel estão interessados na desestabilização da situação no Cáucaso do Norte, declarou Iunun-Bek Evkurov, presidente da Inguchétia, em declarações à rádio Serviço Russo de Notícias.
Publicado 18/08/2009 17:16
Na segunda-feira (17), pelo menos 14 pessoas morreram e 65 ficaram feridas devido à explosão de um caminhão-bomba junto a uma delegacia da polícia de Nazran, cidade da Inguchétia.
“Estou longe de considerar que os árabes estão por detrás de tudo isso. Aí há outras forças, mais sérias. Sublinhei e repito agora que o Ocidente, não obstante tudo, irá tentar não permitir o renascimento da Rússia até ao nível da antiga potência soviética”, considerou o dirigente inguche ao comentar mais um atentado atribuído à guerrilha separatista islâmica que combate na região.
“Os árabes que vão para o Cáucaso do Norte são mercenários. O sistema de espionagem pode estar organizado como uma empresa árabe, mas nós compreendemos de quem são os interesses: dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Israel. Isso é bem possível”, acrescentou.
Atualmente, o presidente Evkurov está se recuperando, em Moscou, de um atentado, realizado a 22 de julho e atribuído à guerrilha separatista.
Os médicos que prestam assistência aos feridos na explosão em Nazran não excluem que o número de vítimas mortais aumente rapidamente.
“Acabaram de falecer mais duas pessoas na mesa das operações, o que fez aumentar o número de mortos para 14, mas esse número não deverá ser definitivo”, declarou uma fonte médica à agência Ria-Novosti.
Fonte: Blog O Outro Lado da Notícia