Câmara : Flávio Dino lamenta indicadores sociais do Maranhão

Em seu discurso, Flávio Dino disse que a triste realidade do estado maranhense deve ser exposta, debatida e politicamente enfrentada para que as correções sejam feitas a tempo de impedir que futuras gerações continuem sofrendo com esses indicadores sociais.
De acordo com o deputado, no Maranhão, do total de crianças com idade entre oito e nove anos, 38% são analfabetas, bem acima da média nacional que é de 23%, o que coloca o estado maranhense com o pior índice do país. Outro dado que preocupa o parlamentar diz respeito ao número de jovens que concluíram o ensino médio.
Enquanto no Brasil todo, 44,9% dos jovens nessa faixa etária concluíram o Ensino Médio, no Maranhão esse índice é menos ainda: 25,6%. Quanto aos jovens de 16 anos que concluíram o Ensino Fundamental, a taxa nacional é de 60,5%, a do Maranhão é de 41,1%. “Os indicadores da educação básica maranhense demonstram, portanto, pouco aproveitamento na aprendizagem e baixas taxa de conclusão”, discursou o parlamentar.
Flávio Dino lembrou que em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano do Maranhão (IDH) era o pior entre os estados brasileiros. Cinco anos mais tarde, segundo o parlamentar, havia avançado apenas uma posição, superando o de Alagoas por pequena margem, resultado agora confirmado pelo Índice Firjan.
Ao final, Flávio Dino disse que o maior problema do Maranhão está na política. “Anos e anos de descumprimento das leis, de aplicação ineficiente do dinheiro público e de práticas patrimonialistas deixaram essa herança maldita”, discursou o parlamentar. Flávio disse que será preciso realizar um imenso esforço em busca da geração e distribuição justa de riqueza, da ampliação da oferta de empregos, do cumprimento das leis”, concluiu Flávio Dino.