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Band e Rede TV! chamam empresários à Conferência de Comunicação

A Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra), encabeçada pela TV Bandeirantes e Rede TV, conclamou, nesta quarta-feira (26), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), liderada pela TV Globo, a participar da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). O aceno foi feito João Carlos Saad, presidente da Abra, na abertura do Congresso SET 2009.

“Este fórum não é político — mas está na hora de termos uma visão mais política e menos técnica", defendeu Saad. "Teremos a Confecom no final do ano, e quero fazer um apelo a todos para que revejam suas posições. Não podemos ir separados, divididos, para a conferência, pois isso não vai fortalecer o setor. Não podemos ter medo de discutir, nem de pressionar.”

A Abra participa da comissão organizadora da Confecom, enquanto a Abert, assim como a ABTA (associação das TVs por assinatura) preferiram ficar de fora da organização. “Quero deixar abertas as portas da Abra para quem quiser participar”, concluiu Saad.

O presidente da Abra também conclamou seus pares para que produzam mais conteúdo e construam uma indústria nacional diversificada e forte. "As telefônicas estão entrando nisso e sem nenhuma regra. Temos que brigar para ter, no mínimo, 50% de produção nacional", afirmou Saad.

A reação

O presidente da Abert, Daniel Pimentel Slaviero — que também participou da abertura do congresso e falou logo depois de Saad — limitou-se a afirmar que o setor está vivendo num ambiente complexo. Slaviero destacou a “qualidade e a força” do setor de radiodifusão que, mesmo com a convergência tecnológica "continuará sendo o principal meio de comunicação no país".

Segundo o presidente da ABTA, Alexandre Annenberg, a entidade optou por ficar fora da organização da Confecom, mas participará das discussões durante a Conferência. Annenberg considerou "bom" o acordo fechado nesta semana entre governo, empresários e entidades sociais para dar continuidade aos preparativos da Confecom.

A proposta que prevaleceu foi de designação de 1.500 delegados, sendo 40% escolhidos pelos movimentos sociais, 40% pelos empresários e 20% pelo governo. O quórum qualificado para votar os temas mais sensíveis ficou em 60% — mas terá que ter pelo menos um representante de cada um dos três segmentos envolvidos.

Da Redação, com informações do Tela Viva News