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Para UE não é hora de reduzir os gastos públicos

Representantes do governo britânico afirmaram que existe ampla concordância entre os integrantes do G-20 — que reúne as nações mais industrializadas e os principais “emergentes” do mundo _1 de que ainda não é o momento de sair das medidas de estímulo anticrise.

Ou seja, enquanto no Brasil os setores mais ligados ao capital financeiro criticam a tímida política de aumento de gastos públicos do governo Lula, na Europa, o consenso é que, sem ampliar fortemente o papel do Estado, a recessão não será vencida. O governo britânico defende, ainda, que os responsáveis pelas política econômicas devem deixar claro que irão coordenar suas estratégias de saída.

O Comissário Europeu para Assuntos Econômicos e Monetários, Joaquim Almunia, também disse que a remoção do estímulo fiscal precisa ser coordenada, "primeiro em nível europeu e depois, claro, em nível global". Ele fez as afirmações antes da reunião de ministros de Finanças da Zona do Euro, um encontro para acertarem posições para a reunião do G-20.

Os representantes do Reino Unido disseram que, embora a economia global tenha se estabilizado, seria prematuro anunciar que a crise acabou. As estratégias de saída, segundo eles, deveriam ser implementadas apenas quando a recuperação se estabelecer firmemente. Entretanto, haverá uma discussão das estratégias de saída na reunião de ministros de Finanças do G-20 em Londres nesta sexta-feira e sábado.

Com agências