Jô condena politização da Receita e defende justiça tributária

Ao qualificar de esdrúxula a tese de que o País não pode reduzir a taxa Selic (juros básico da economia), pois assim tornaria a poupança atrativa para os grandes investidores, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) fez hoje a defesa intransigente da Reforma Tributária.

Reforma, ponderou, que centre foco não só na capacidade contributiva dos cidadãos, como também na progressividade dos tributos instituídos, viabilizando a justiça tributária onde, “os que têm mais paguem mais e os que têm menos paguem menos”.

Em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, Jô Moraes também não poupou críticas e condenou a politização da Receita Federal.. Ela apontou uma significativa queda na arrecadação durante a gestão da ex-secretária (Lina Vieira) e que chegou até agosto passado, quando “completamos oito meses de queda consecutiva da arrecadação”.

“A ex-secretária da Receita Federal do Brasil, quando assumiu o órgão em julho de 2008, comprometeu-se a realizar severas modificações no órgão com vistas a
adequar a política fiscal à busca da justiça fiscal. Nesse propósito, imergiu a cúpula da Receita Federal do Brasil em discussões sobre reformulações internas e
logo se viu envolta na maior crise econômica pela qual passou o atual governo”, afirmou.