Trabalhadores dos Correios mantêm paralisação
Os trabalhadores dos Correios completaram um dia de greve. Desde as 22h do dia 15, 32 sindicatos de quase todos os estados iniciaram a paralisação. No Rio, mais de três mil funcionários da ECT aprovaram por unanimidade o início da greve.
Publicado 16/09/2009 20:50 | Editado 04/03/2020 17:04
A categoria reivindica R$ 300 de aumento de forma linear. Porém, com mais de um mês após o início das negociações, a direção da ECT apresentou, até o momento, uma única proposta: aumento de 4,5%. O índice já havia sido rejeitado pela categoria, pois significa aumento real de 0%, já que o oferecido pela empresa cobre apenas a inflação do período (IPCA de agosto de 2008 a julho de 2009). O salário base atual é de R$ 648,12.
Durante a madrugada de 15 para o dia 16, o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Rio de Janeiro (Sintect-RJ) promoveu diversos piquetes. A grade adesão à greve fez com que a ECT retomasse as negociações com os representantes dos ecetistas.
Segundo a secretária-geral do SINTECT-RJ, Ana Zélia, a adesão dos trabalhadores fez com que a empresa voltasse à mesa de negociação. “A greve continuará até que a empresa apresente uma proposta decente”, decretou.
Uma nova assembleia acontecerá nesta quinta-feira (17), às 14h, para decidir sobre os rumos da paralisação.
Nesta campanha salarial, os trabalhadores dos Correios também reivindicam mais contratações, plano de cargos e salários, redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, e pela derrubada da lei que pretende quebrar o monopólio postal dos Correios.