Dilma: Marina e Ciro são do nosso campo
Em visita a canteiros de obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) em Salvador neste sábado, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que a senadora Marina Silva (PV) e o deputado federal Ciro Gomes (PSB) são do mesmo campo popular do PT e do governo e que tem a certeza de que todos eles estarão junto no segundo turno das eleições de 2010.
Publicado 11/10/2009 11:41
“A senadora Marina tem tudo para estarmos juntos. Não acredito que ela seja de outro campo popular”, declarou Dilma.
“Ciro é meu grande companheiro e participou do governo do presidente Lula. Ele tem uma imensa solidariedade com o governo e tenho grande consideração por ele. Tenho certeza de que estaremos juntos”, afirmou.
“Ele é do nosso campo popular e, embora não tenha certeza de quando ficaremos juntos, estou certa de que estarmos juntos, assimo como a senadora Marina. Estaremos todos unidos, disso tenho certeza”.
Dilma Rousseff cumpriu, na manhã deste sábado, seus dois últimos compromissos da programação da visita de três dias que fez à Bahia e, durante a qual participou de eventos políticos, visitou obras do PAC e manteve contatos com lideranças políticas do PT, PMDB e do PR.
Acompanhada do governador Jaques Wagner (PT), do prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB) e do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a ministra foi a dois canteiros de obras da Via Expressa (uma avenida que ligará a BR-324 ao Porto de Salvador) e até ganhou, de trabalhadores da obra, uma cesta de frutas típicas nordestinas, além de um bracelete dourado, dado pelo artesão de bijouteiras, Fernando Cedraz.
Depois, ainda na parte da manhã, a ministra fez uma visita de cortesia à Conferência Conferência Estadual preparatória do 12º Congresso Nacional do PcdoB.
Segundo a ministra, os direitistas tentam dividir as forças governistas e agem de forma pérfida quando tentam atribuir os avanços e as conquistas obtidas pelo governo Lula no campo econômico, “às benesses da conjuntura internacional”.
Dilma Rousseff também comentou a retenção da restituição do Imposto de Renda e a decisão do presidente Lula de não mais taxar a caderneta de poupança.
“Nosso governo não tem a intenção de punir ou taxar a classe média segmento pelo qual temos grande consideração. Aliás, o governo Lula tem trabalhado para assegurar que a população brasileira seja dominantemente formada pela classe média”, disse.
Na questão da restituição do Imposto de Renda, a ministra observou que foi uma questão do momento e que não houve um ato deliberado do governo a respeito.
Em relação ao projeto de taxação da poupança, ela explicou que não houve um recuo quando o presidente Lula anunciou a desistência de implementar a medida, enfatizando que a proposta estava sendo examinada pelo governo, mas que não tinha havido, ainda, o sinal verde do presidente.
“Pode até ter acontecido a aprovação por parte de ministros, mas o ato só se completa quando presidente o aprova. E isto não aconteceu”, destacou.
Com informações do jornal A Tarde