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Abimaq já defende controle de capital

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Albert Neto, defendeu a adoção de algum tipo de controle de capitais, para evitar a entrada de capital especulativo no país, continue a manter o real sobrevalorizado.

Segundo a Abimaq, o faturamento do setor deve desabar de R$ 85 bilhões, registrados ano passado, para R$ 68 bilhões. Ele culpa o câmbio como um dos principais entraves para o desenvolvimento da indústria de máquinas e equipamentos. Embora declarando-se a favor do "câmbio livre", ele defende que algum mecanismo precisa ser implantado para evitar a pressão sobre o câmbio.

Uma das sugestões de Albert Neto é adotar alguma taxação para a retirada de capital estrangeiro que permaneça por menos de 180 dias no país. Ele lembrou que as exportações do setor caíram 32,8% no acumulado de janeiro a agosto de 2009, ante igual período do ano passado.

O presidente da Abimaq lembrou dados já divulgados pela entidade, de aumento de 17% no faturamento das empresas em agosto ante julho, mas queda de 11% ante agosto do ano passado. Segundo ele, o "fundo do poço" para os produtores brasileiros de máquinas e equipamentos em 2009 foi janeiro, quando o faturamento chegou a cair quase 40% ante igual mês do ano passado.

Diante disso, a associação revisou a projeção de queda no faturamento do setor em 2009 após os sinais de recuperação da economia dos últimos três meses, de menos 30% ante o ano passado, projetada no início deste ano, para um recuo de 20% a 21%.

A informação é do Monitor Mercantil