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Chanceler hondurenha pede novas sanções contra o golpe

Patricia Rodas, chanceler do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, afirmou nesta quinta-feira que pedirá aos países da Alva (Aliança Bolivariana para as Américas) o aprofundamento das sanções contra o regime de fato de Roberto Micheletti. À meia-noite de hoje (03h00 de sexta-feira, hora de Brasília), expira o prazo dado por Zelaya para sua recondução ao poder sem prejuízo do calendário das eleições de novembro.

Patricia chegou à cidade de Cochabamba (centro da Bolívia) para representar Honduras na 7ª Cúpula da Alba, já que Zelaya encontra-se na embaixada do Brasil em Tegucigalpa, cercada por tropas a mando dos golpistas. A reunião da Alba deve analisar a crise política hondurenha.

A ministra explicou que vai propor à Aliança Bolivariana ações como o bloqueio comercial e migratório, além da condenação do regime golpista. "Nâo podem receber nenhuma vantagem aqueles que promoveram, sustentaram e deram oxigênio a uma ação criminosa contra o povo hondurenho e estão violando todos os seus direitos humanos", disse Patricia Rodas.

Ela agregou que em Honduras não haverá trégua para o golpe de Estado, nem para a violação dos direitos humanos, nem para a ofensa à liberdade e à democracia. ]

A cúpula da Alba começa nesta sexta-feira em Cochabamba, visando avançar na integração econômica, política e social dos países-membros. Participarão os presidentes do Equador (Rafael Correa, já presente na Bolívia), da Venezuela (Hugo Chávez), da Nicarágua (Daniel ortega) e o anfitrião boliviano, Evo Morales. Dominica, San Vicente e las Granadinas, Antigua e Barbuda, além de Honduras, serão representados por seus chanceleres.

Da redação, com agências