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China terá 1 bilhão de pessoas aptas a trabalhar em 10 anos

A população chinesa em idade de trabalho laboral (15 a 64 anos) chegará a um bilhão no ano de 2020, segundo o chefe do Escritório do Comitê de Planejamento Familiar, Zhang Chunsheng, informou nesta segunda-feira o jornal Xin Beijing.

Zhang destacou a pressão que se gerará nessa data para buscar emprego e que já existe com a atual de 754 milhões (66% da população total) enquanto para 2050 a pirâmide de população contará com menos crianças e mais idosos.

Segundo disse o representante no Fórum das Cidades da China que se realizou neste fim de semana em Pequim, já se está analisando o desequilíbrio entre os sexos ao nascimento, já que há mais homens que mulheres. A China registra 120 nascimentos de meninos por cada 100 meninas, muito acima da proporção média internacional de até 107 meninos por cada centena de mulheres.

A China também m divulgou um novo esforço para conter a capacidade excessiva da indústria do país. O governo espera conter a expansão de seis setores ao segurar a aprovação de novos investimentos e os financiamentos. Entre os setores, estão o de aço e cimento.

Crescimento do PIB

A China irá ordenar aos bancos que não financiem projetos para esses setores que não cumprirem as determinações do governo, segundo comunicado emitido por 10 ministros liderados pela Agência Nacional de Desenvolvimento e Reforma, um órgão de planejamento. Os investidores também não serão autorizados a levantar dinheiro para uma expansão não autorizada por meio de bônus ou ofertas de ações.

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu mais de 7% nos nove primeiros meses do ano, disse Xiong Bilin, autoridade da Comissão de Reforma e Desenvolvimento. Ele afirmou que a China não terá dificuldade em alcançar a meta do governo de expansão de 8% neste ano.

No primeiro semestre, o PIB cresceu 7,1% . Na quinta-feira será divulgado o dado do terceiro trimestre, para o qual economistas consultados pela Reuters esperam avanço de 8,9% ante igual período de 2008.

Aperto monetário

O banco central chinês deu a primeira indicação pública de que está pensando sobre quando sair da política de afrouxamento monetário adotada há um ano para enfrentar a crise global. Zhou Xiaochuan, presidente do BC da China, disse que a instituição suspendeu seu critério normal para avaliar o nível adequado de restrição monetária, mas não pode fazer isso para sempre.

"Uma política monetária apropriadamente relaxada foi uma medida para responder à crise", disse Zhou, segundo o China Securities Journal. "As medidas do banco central para responder à crise são diferentes da orientação sobre as expectativas inflacionárias em tempos de normalidade. Deve haver um prazo."

"O banco central adotou poucas vezes no passado políticas monetárias brandas e, se não fosse pela crise financeira, não haveria o relaxamento monetário de hoje", afirmou, ainda de acordo com o jornal. Mas é improvável que a China adote passos significativos de aperto monetário em breve.

Com agências