Lula anuncia R$ 250 milhões para 173 cidades históricas

Mas, além do fato de a comitiva presidencial ter chegado à cidade cerca de 1h20 atrasada, o prenúncio de temporal obrigou o presidente a deixar o evento 50 minutos antes do previsto. A justificativa oficial foi de que o comando da Aeronáutica não poderia garantir o embarque do presidente, no helicóptero, caso as chuvas realmente se confirmassem. Caso isso ocorresse, Lula não teria como cumprir a agenda oficial no final da tarde em Belo Horizonte.

O abreviamento da visita livrou o governador Aécio Neves (PSDB), de uma saia justa. As vaias incômodas, divididas com os aplausos, surgiram logo no anúncio do nome do governador pelo locutor oficial. A plateia foi formada por cerca de 200 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cerca de 150 prefeitos de cidades históricas brasileiras, de vários partidos, e estudantes de Ouro Preto, além da população local. A aglomeração se deu em frente ao palanque montado na Praça Tiradentes.

Além da manifestação, o público também agitou bandeiras do PT, do PMDB e do MST. O constrangimento ficou tão claro que Aécio e a ministra Dilma Rousseff tiveram que subir no palanque, juntos, quando o clima de disputa entre os presentes se acalmou um pouco.

Em seu discurso, o presidente lembrou que a viabilização do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas foi fruto de um esforço da ministra.

Apesar da correria, o presidente lançou o novo PAC, que prevê a destinação de R$ 140 milhões para 32 cidades tombadas em obras de requali-ficação e infraestrutura urbanas, financiamento para recuperação de imóveis privados e restauração de monumentos. O orçamento total prevê a aplicação de R$ 250 milhões por ano, pelos próximos quatro anos, a partir de 2010, e poderá incluir 173 cidades históricas localizadas em diversos estados.

As informações são do jornal Hoje em dia