Artigo: A cidade e a ciência
Artigo publicado no Jornal do Tocantins no dia 24 de outubro de 2009, escrito pelo Professor Paulo Fernando Martins, Presidente da Fundação Municipal de Ciência e Tecnologia de Palmas e Vice-Presidente estadual do PCdoB
Publicado 26/10/2009 13:55 | Editado 04/03/2020 17:22
A cidade e a ciência
Paulo Fernando Martins é professor efetivo da UFT e presidente da FMECT
E-mail: [email protected]
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Considerando que as atividades de ciência, tecnologia e inovação são componentes fundamentais da agregação de valor a produtos e processos, constituindo-se, dessa forma, em fatores determinantes de
geração de renda e promoção do bem-estar social, a Fundação
Municipal de Ensino, Ciência e Tecnologia (FMECT) convida os
educadores e educadoras, a comunidade científica e universitária,
entidades empresariais e a sociedade, em geral, para debater a
construção e efetivação de uma política municipal de ciência e
tecnologia.
Para tanto, necessitamos apresentar princípios básicos que estimulem e
desencadeiem o debate. Neste sentido, defendemos que o Poder
Público promova, estimule e apóie o desenvolvimento científico e
tecnológico no município de Palmas objetivando a melhoria das
condições de vida de sua população, notadamente no que se refere aos
padrões de saúde, educação, habitação, transporte e meio ambiente.
É fundamental o desenvolvimento de ações que viabilizem o
fortalecimento e a ampliação da base técnico-científica da cidade,
constituída por entidades de ensino, pesquisa e prestação de serviços
técnicos especializados e por unidades de produção de bens e serviços
de elevado conteúdo tecnológico. Outra preocupação relevante é a
implementação de programas com vistas à criação de empregos e
renda no âmbito da cidade, mediante o aumento e a diversificação das
atividades econômicas que tenham por base a geração e a aplicação de
conhecimento técnico e científico. Decerto uma política municipal na
área da ciência e tecnologia deve buscar o aprimoramento das
condições de atuação do poder público municipal, notadamente no que
se refere à identificação e ao equacionamento das necessidades
urbanas e ao aproveitamento das potencialidades do município.
Em suma, o poder público deve viabilizar, por meio de parcerias, apoio
financeiro e institucional a projetos e programas voltados à
sistematização, à geração, à absorção e à transferência de
conhecimentos científicos e tecnológicos, notadamente aqueles
relacionados com a capacitação de recursos humanos; a criação e a
adequação de infra-estrutura de apoio a empreendimentos de base
tecnológica; a divulgação de informações técnico-científicas; a
realização de projetos para o incremento de centros, parques ou polos
tecnológicos; o apoio e o assessoramento para o ensino e as atividades
de ciências dos níveis de ensino fundamental, médio e superior.
Todavia, não podemos desconsiderar os limites orçamentários,
financeiros e tributários enfrentados pela municipalidade. Agora,
aguardamos o seu contato.
geração de renda e promoção do bem-estar social, a Fundação
Municipal de Ensino, Ciência e Tecnologia (FMECT) convida os
educadores e educadoras, a comunidade científica e universitária,
entidades empresariais e a sociedade, em geral, para debater a
construção e efetivação de uma política municipal de ciência e
tecnologia.
Para tanto, necessitamos apresentar princípios básicos que estimulem e
desencadeiem o debate. Neste sentido, defendemos que o Poder
Público promova, estimule e apóie o desenvolvimento científico e
tecnológico no município de Palmas objetivando a melhoria das
condições de vida de sua população, notadamente no que se refere aos
padrões de saúde, educação, habitação, transporte e meio ambiente.
É fundamental o desenvolvimento de ações que viabilizem o
fortalecimento e a ampliação da base técnico-científica da cidade,
constituída por entidades de ensino, pesquisa e prestação de serviços
técnicos especializados e por unidades de produção de bens e serviços
de elevado conteúdo tecnológico. Outra preocupação relevante é a
implementação de programas com vistas à criação de empregos e
renda no âmbito da cidade, mediante o aumento e a diversificação das
atividades econômicas que tenham por base a geração e a aplicação de
conhecimento técnico e científico. Decerto uma política municipal na
área da ciência e tecnologia deve buscar o aprimoramento das
condições de atuação do poder público municipal, notadamente no que
se refere à identificação e ao equacionamento das necessidades
urbanas e ao aproveitamento das potencialidades do município.
Em suma, o poder público deve viabilizar, por meio de parcerias, apoio
financeiro e institucional a projetos e programas voltados à
sistematização, à geração, à absorção e à transferência de
conhecimentos científicos e tecnológicos, notadamente aqueles
relacionados com a capacitação de recursos humanos; a criação e a
adequação de infra-estrutura de apoio a empreendimentos de base
tecnológica; a divulgação de informações técnico-científicas; a
realização de projetos para o incremento de centros, parques ou polos
tecnológicos; o apoio e o assessoramento para o ensino e as atividades
de ciências dos níveis de ensino fundamental, médio e superior.
Todavia, não podemos desconsiderar os limites orçamentários,
financeiros e tributários enfrentados pela municipalidade. Agora,
aguardamos o seu contato.
Texto públicado em 24/10/2009 na coluna Tendências e idéias do Jornal do Tocantins