PR: ato lembra morte da menina Rachel e pauta violência sexual
Movimentos sociais realizaram ato público nesta segunda-feira (2/11) para marcar um ano do assassinato da menina Rachel Genofre, encontrado dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba há um ano. Até hoje o autor do crime não foi identificado. A União Brasileira de Mulheres e o Fórum Popular de Mulheres, em conjunto com outras entidades do movimento social, realizam um ato público para chamar a atenção contra a violência contra as mulheres e para que o caso não caia no esquecimento.
Publicado 03/11/2009 17:38

Um ano depois que o corpo da menina Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre, então com 9 anos, foi achado dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba, a União Brasileira de Mulheres, Seção Paraná, e o Fórum Popular de Mulheres, em conjunto com entidades do movimento social, movimento feminista e de mulheres de Curitiba realizam um ato público para marcar o assassinato da menina. Até hoje o caso Rachel continua sem identificar o autor do crime.
A manifestação que aconteceu às 10h em frente ao Bloco Interestadual da Rodoviária, local onde a mala com o corpo de Rachel foi deixado no ano passado, no dia 5 de novembro. A mãe de Rachel não estava presente no ato, devido a uma viagem para São Paulo, onde participa de um programa de televisão.
A manifestação pretende chamar a atenção contra a violência contra as mulheres e meninas, e não deixar que o caso caia no esquecimento. Os parentes da menina acredita que o crime tenha sido planejado e que o assassino deve estar à solta cometendo novos crimes.
“Foi uma tragédia que aconteceu com a minha filha, mas esperamos que essa fatalidade sirva como um alerta à sociedade. O perigo está bem próximo e a gente não consegue detectar”, enfatizou a mãe de Rachel, Maria Cristina Lobo Oliveira. Rachel foi morta por estrangulamento, mas antes teria sofrido violência sexual. Quando encontrada, ainda estava com o uniforme escolar do dia que desapareceu.
Fonte: Bem Paraná