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Para Dilma, Brasil pode ser 5ª economia do mundo em 2016

O momento "exitoso" na conjuntura brasileira permitiu à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, prever que a economia do país possa ser a quinta maior do mundo em 2016. "Permitam-me ser mais otimista do que o ministro Mantega", brincou ela nesta quinta-feira (5) em apresentação para mais de 200 convidados do seminário "Investing in Brazil", realizado em Londres.


O colega Guido Mantega, da Fazenda, havia exibido à plateia uma projeção da Economist Intelligence Unit (centro de análises da revista Economist) segundo a qual o Brasil tem hoje o nono maior PIB (medido por poder de compra) do mundo. Em 2011 seria o sétimo maior e chegaria ao quinto lugar apenas em 2026.

Na visão de Dilma, o país vive um momento de êxito na produção industrial e agrícola e na redução da pobreza e desigualdades de renda, o que poderia elevar a economia ao quinto lugar do ranking naquele prazo mais curto. Ela atribuiu o atual quadro às "políticas responsáveis" do governo e a quatro movimentos principais: a expansão do mercado interno, o aumento da oferta de crédito, a política econômica e a inserção do país no mercado internacional.

Aos investidores reunidos no evento organizado pelos jornais Valor e Financial Times, Dilma voltou a apresentar as oportunidades de investimento em infraestrutura abrangidas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com destaque para as áreas de transporte, energia e exploração de petróleo.

Lembrou ainda que o crescimento econômico com preocupação com o meio ambiente também exigirá investimentos. "Vamos demonstrar que é possível crescer em harmonia. Não é só repressão ao desmatamento, é preciso criar atividades para a Amazônia ter acesso ao emprego."

Dilma recordou que o Brasil já tem uma meta de reduzir em 80% os desmatamentos na Amazônia. "Essa meta implica 21% (de redução de emissões de gases-estufa) de tudo o que os países desenvolvidos pretendem fazer se reduzirem em 15% as emissões", disse ela. Além disso, segundo a ministra, o Brasil vai manter 46% de sua matriz em energia renovável, investirá em hidrelétricas, agricultura e na siderurgia verde (incentivo à produção de aço que use carvão proveniente de áreas de reflorestamento).

Fonte: Valor Online