Hosmany quer fazer trabalho voluntário no TO

O embate jurídico para a transferência de Hosmany Ramos do sistema prisional paulista para o tocantinense não é um fato recente. As tentativas de seus advogados começaram há um ano e meio aproximadamente e sempre foram negadas pelo Judiciário de São Paulo, onde o cirurgião cumpria pena de 47 anos de prisão por tráfico de drogas, roubo e assassinato.

É o que revela a advogada do famoso cirurgião, foragido do Brasil e que está detido hoje na Islândia no aguardo da definição sobre seu processo de extradição feito pelo governo brasileiro. A advogada Seilane Parente Nolasco conversou, com exclusividade com o Patrulhaweb, e falou sobre as tratativas com o governo brasileiro para que Ramos cumpra o restante de sua pena no Tocantins, onde vive sua mãe, de 80 anos.
A advogada confirmou ao Patrulhaweb que fez, a pedido do médico, contato com o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, para tratar de uma espécie de acordo que visa o retorno voluntário de Hosmany ao Brasil para evitar "desgastes do processo de extradição".

Segundo ela, Hosmany teria pouco mais de dois anos e meio de pena ainda a cumprir e deseja ficar perto da mãe e mais: pretende fazer trabalhos voluntários no Estado. A advogada afirmou estar confiante que, desta vez, seu cliente terá o pedido atendido. Um indício disso foi publicado neste espaço: Tuma Júnior, autor da solicitação da extradição, admitiu ao blog na semana passada, por meio de sua assessoria e "por razões humanitárias", sugerir a transferência de Hosmany para o Tocantins após seu retorno ao Brasil.
Extraido do site www.clebertoledo.com.br