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Sindicalistas prometem greve se jornada não for reduzida

Sindicalistas prometem uma série de greves e paralisações a partir de 15 de janeiro se a Câmara não votar o projeto que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. O projeto está pronto para votação em plenário e ainda não foi apreciado por falta de acordo com deputados representantes do empresariado, que são contrários à redução.

“Queremos aproveitar o ano eleitoral”, disse o deputado Vicentinho (PT-SP), acrescentando que “É uma luta. Eles (empresários) vão resistir.”

Os empresários se reuniram com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e conseguiram a reabertura do debate e a garantia de que o projeto não será votado este ano. Os projetos do pré-sal e o Orçamento devem ocupar a agenda de votações até o recesso no fim do ano.

Temer criou uma nova comissão para discutir o assunto. Diante da possibilidade de aprovação da matéria, os empresários querem negociar e apresentam como alternativa a redução gradual da jornada até chegar às 40 horas semanais.

“Quem senta à mesa, se dispõe a dialogar, admite que se pode construir um marco de entendimento. Ainda há distância entre as posições, mas dá para dialogar”, disse o deputado Armando Monteiro (PTB-PE), presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Fonte: Agência Brasil

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