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Chávez convoca a 5ª Internacional Socialista na Venezuela

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, convocou neste sábado (21) a 5ª Internacional Socialista em um encontro com representantes de mais de 50 partidos de esquerda reunidos em um evento realizado em Caracas desde quinta-feira (19). "Atrevo-me a convocar a 5ª Internacional para retomar a 1ª, a 2ª, a 3ª, a 4ª", disse Chávez, entre aplausos dos participantes.

Chávez

Chávez recordou que passaram 145 anos da convocação de Karl Marx da 1ª Internacional; 120 anos da 2ª Internacional convocada por Friedrich Engels; 90 anos da convocação de Lenin da 3ª Internacional e 71 anos da convocação de Trotsky da 4ª Internacional.

Na opinião do mandatário, o mundo novo, necessário e possível, nasceu só que o império estadunidense e seus aliados o querem liquidar antes de que cresça.

Manifestou que esse império velho, essa classe dominante de idéias retrógadas, racistas e fascistas anda cheio de ódio com a espada levantada tratando de cercear a esperança que nasceu.

"Acho que a 5ª Internacional é uma responsabilidade porque a crise a nível mundial se acelera", proclamou.

"Se fosse possível ao Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e outro partido deste mundo conformar o primeiro núcleo da 5ª Internacional, o faríamos", disse Chávez.

E acrescentou: "estou certo de que se poderia contar com mais levando em conta que estão aqui reunidos 52 organizações partidárias de esquerda".

O presidente venezuelano disse que as organizações partidárias presentes ao encontro devem refletir sobre a convocatória da 5ª Internacional e depois responder se é oportuna esta convocação.

Neste sábado, os representantes dos diversos partidos da izquierda internacional que assistem ao encontro que se realiza em Caracas discutem o documento final onde esperam condenar a instalação de bases militares norte-americanas em território colombiano, assim como o apoio a diversos movimentos revolucionários em várias partes do mundo.

Entre as principais propostas a serem incluídas no texto está a condenação enfática ao golpe de Estado en Honduras e à continuidade do bloqueio econômico imposto pelos EUA contra o povo cubano.

Com informações da Prensa Latina