Conferência de Comunicação de Sergipe é homologada

A Comissão Organizadora da 1º Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em reunião realizada em Brasília (DF), nesta terça-feira, (24), homologou a etapa realizada em Sergipe nos dias 19 e 20 de novembro. A reunião que serviu também para homologar todas as demais Conferências Estaduais realizadas no país, já que o prazo de realização das etapas terminou no último domingo (22). Foram analisados também dois pedidos de impugnação, um do Estado de Tocantins, outro de Sergipe.

Os dois pedidos de impugnação foram derrotados. No caso de Sergipe, apenas duas entidades não votaram a favor da homologação, uma votou contra, e a outra absteve-se. A diretora-presidente da Fundação Aperipê, Indira Amaral, que presenciou a reunião e participa da Comissão Organizadora Nacional, informou que com essa vitória, encerra-se um ciclo e inicia-se outro, que é o da construção da defesa das propostas que serão levadas por Sergipe para a Confecom.

“Todo o trabalho despendido para realizar a 1º Conferência Estadual de Comunicação teve um objetivo específico que foi o de colher a contribuição da sociedade sergipana em relação aos seus anseios e desejos sobre as políticas de comunicação. Isso foi efetivado. Agora é lutar pelas novas conquistas que virão desse rico processo de discussão”, disse Indira.

A 1º Conferência Estadual de Comunicação (Conecom) foi realizada nos dias 19 e 20 de novembro. Dela participaram três segmentos: sociedade civil, sociedade civil empresarial e poder público. Juntos, os segmentos elaboraram 181 propostas e elegeram 23 delegados, sendo 10 da sociedade civil, 10 da sociedade civil empresarial e 3 do poder público.

Para o Secretário de Estado da Comunicação, Carlos Cauê, a conferência está cumprindo um papel extremamente importante para a efetivação das práticas democráticas ao colocar todos os segmentos da sociedade para discutir que tipo de comunicação o país quer e necessita. “O Governo, que convocou a conferência, mostrou claramente que quer ouvir ao se colocar no processo como minoria, tendo apenas 20% de representatividade e colocando o restante para a sociedade civil. Acredito que estejamos num processo de avanço não apenas para a comunicação, mas para toda a sociedade que necessita de informação com qualidade”, disse Cauê.