Conferência de Comunicação de Sergipe é homologada
A Comissão Organizadora da 1º Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em reunião realizada em Brasília (DF), nesta terça-feira, (24), homologou a etapa realizada em Sergipe nos dias 19 e 20 de novembro. A reunião que serviu também para homologar todas as demais Conferências Estaduais realizadas no país, já que o prazo de realização das etapas terminou no último domingo (22). Foram analisados também dois pedidos de impugnação, um do Estado de Tocantins, outro de Sergipe.
Publicado 24/11/2009 14:28 | Editado 04/03/2020 17:20
Os dois pedidos de impugnação foram derrotados. No caso de Sergipe, apenas duas entidades não votaram a favor da homologação, uma votou contra, e a outra absteve-se. A diretora-presidente da Fundação Aperipê, Indira Amaral, que presenciou a reunião e participa da Comissão Organizadora Nacional, informou que com essa vitória, encerra-se um ciclo e inicia-se outro, que é o da construção da defesa das propostas que serão levadas por Sergipe para a Confecom.
“Todo o trabalho despendido para realizar a 1º Conferência Estadual de Comunicação teve um objetivo específico que foi o de colher a contribuição da sociedade sergipana em relação aos seus anseios e desejos sobre as políticas de comunicação. Isso foi efetivado. Agora é lutar pelas novas conquistas que virão desse rico processo de discussão”, disse Indira.
A 1º Conferência Estadual de Comunicação (Conecom) foi realizada nos dias 19 e 20 de novembro. Dela participaram três segmentos: sociedade civil, sociedade civil empresarial e poder público. Juntos, os segmentos elaboraram 181 propostas e elegeram 23 delegados, sendo 10 da sociedade civil, 10 da sociedade civil empresarial e 3 do poder público.
Para o Secretário de Estado da Comunicação, Carlos Cauê, a conferência está cumprindo um papel extremamente importante para a efetivação das práticas democráticas ao colocar todos os segmentos da sociedade para discutir que tipo de comunicação o país quer e necessita. “O Governo, que convocou a conferência, mostrou claramente que quer ouvir ao se colocar no processo como minoria, tendo apenas 20% de representatividade e colocando o restante para a sociedade civil. Acredito que estejamos num processo de avanço não apenas para a comunicação, mas para toda a sociedade que necessita de informação com qualidade”, disse Cauê.