Jô cumprimenta centrais por consenso sobre salários e proventos

Assegurar uma perspectiva futura para os trabalhadores da ativa e aposentados. Esta, segundo a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG), a grande conquista das centrais sindicais…

Jô Moraes - Pedro Leão

Assegurar uma perspectiva futura para os trabalhadores da ativa e aposentados. Esta, segundo a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG), a grande conquista das centrais sindicais que na tarde de segunda-feira (23) fizeram um acordo que estabelece como núcleo central uma política permanente de recuperação do salário mínimo, de valorização das aposentadorias e pensões e a manutenção de uma mesa conjunta de negociação.

O consenso tirado durante encontro de representantes das centrais sindicais em torno das três reivindicações básicas leva em conta o reajuste do salário mínimo pela inflação (INPC) mais aumento real equivalente ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores e prevê sua vigência até 2023. Já a recuperação dos valores das aposentadorias se dará com base no INPC mais 80% do PIB. O terceiro ponto acordado foi o fim do fator previdenciário.

As centrais decidiram também realizar marchas e manifestações conjuntas na semana do 1º de Maio nos locais em que o Dia Internacional do Trabalhador não for comemorado de forma unitária.

Pronunciamento

Em pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados, Jô Moraes cumprimentou as centrais sindicais pelo acordo com significado fundamental e que ainda leva em conta as dificuldades geradas pela crise vivida pelo País.

“Senhor Presidente, quero aqui registrar meus cumprimentos às centrais sindicais que, ontem à tarde, fizeram um acordo que tem um significado fundamental — um acordo que estabelece como núcleo central das reivindicações a aprovação da política permanente de recuperação do salário mínimo, já prevista nesses últimos anos — e que vai até o ano de 2023.

O segundo ponto que as centrais unificaram éa defesa de uma política de valorização das aposentadorias e pensões, prevista com base na recuperação da inflação, acrescida de 80% do crescimento do PIB.
E como terceiro aspecto, a manutenção de uma Mesa conjunta para que as reivindicações dos trabalhadores sejam asseguradas.

Por isso eu considero, Sr. Presidente, que as centrais sindicais, de uma forma unitária, alcançaram um patamar que, com toda a certeza, leva em conta as dificuldades da crise do País, mas, sobretudo, assegura uma perspectiva futura para os trabalhadores e para os aposentados”.