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Lobão: Brasil quase comprou o Citibank

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, revelou, em palestra em Nova York, que, no auge da crise, a direção do Citibank ofereceu as operações do banco no Brasil. Ainda segundo Lobão, o Brasil quase comprou o Citibank.

"Poderíamos ter comprado e ter grande lucro, além do prestigio", observou. De acordo com o ministro, a decisão de não adquirir o banco foi do governo como um todo. No início da noite de ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse desconhecer a informação. "Pelo menos eu desconheço", ressaltou Mantega.

Ele disse também desconhecer ter havido a mesma oferta ao setor privado. Para Mantega, Lobão teria usado de metáfora ao fazer comentários sobre a ocorrência dessa oferta. Lobão afirmou aos investidores que, antes de o governo norte-americano estatizar um terço do Citi, a instituição procurou as autoridades brasileiras.

Ele disse não saber "exatamente o preço" que foi proposto ao Brasil, mas que, considerando o tamanho das reservas brasileiras, o país poderia tem adquirido essa fatia da instituição. No fim de julho, o Citigroup completou a troca de títulos de US$ 60 bilhões que tornou o governo federal dos Estados Unidos dono de um terço do banco.

Todos os US$ 20,3 bilhões em ações preferenciais e títulos híbridos de ações e dívida detidos publicamente pelo Citi foram trocados mediante oferta por ações ordinárias. Já o governo dos Estados Unidos trocou cerca de US$ 39,5 bilhões de ações preferenciais por novos títulos.

Com agências