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China reduzirá alavancagem para abortar bolhas

A China pediu que os grandes bancos elevem sua taxa mínima de adequação do capital para 11%. A informação foi dada pelo vice-presidente da Comissão Regulatória Bancária da China (CBRC, na sigla em inglês), Wang Zhaoxing, em artigo na edição de 1º de dezembro da revista China Finance.

A medida é uma forma de reduzir a capacidade de alavancagem dos bancos chineses. E, com isso, abortar qualquer bolha no sistema financeiro do país. No artigo, Zhaoxing disse que a nova taxa mínima é parte das medidas que o banco adotou em resposta às "mudanças na situação econômica", sem dar mais detalhes.

Ele também pediu que os bancos médios e pequenos mantenham a taxa de adequação do capital de pelo menos 10%. No fim de 2008, a CBRC elevou de 8% para 10% a taxa de adequação do capital de todos os bancos.

Semana passada, o órgão advertiu os bancos para que cumpram estritamente as exigências de capital, sob pena de sofrerem sanções. A comissão disse que os bancos que não cumprirem as exigências até o fim do ano poderão ser punidos com limites ao acesso ao mercado, aos investimentos no exterior e à abertura de novas agências.

Já o vice-diretor da Administração Estatal de Câmbio do país, Wang Xiaoyi, observou que a desvalorização do dólar é uma tendência de longo prazo, mas a China não promoveu qualquer mudança em sua estratégia para administrar as reservas em moeda estrangeira, apesar de algumas autoridades e economistas defenderem maior diversificação.

Autoridades chinesas, como o primeiro-ministro Wen Jiabao, têm manifestado repetidamente preocupação com o enfraquecimento do dólar, que responde pela maior parte das reservas internacionais da China.

Com agencias