Grupo Dissenha quer instalar indústria no Estado

José Nelson Dissenha, diretor-presidente, e os diretores José Nelson Dissenha Júnior e José Nelson Dissenha Neto, além do engenheiro florestal Roberto Pedro Bom, tiveram reunião nesta segunda-feira, 18, com o secretário de Indústria e Comércio, João Telmo Valduga.

Na audiência, eles entregaram um pré-projeto (carta de intenção), para instalação de uma indústria para fabricação de pellets de eucalipto no Estado, com investimento inicial de R$ 10 milhões.

A empresa tem 60 anos na atividade, inicialmente na extração e industrialização de madeiras nativas de várias espécies, produzindo madeira serrada, passou a produzir lâminas torneadas e depois para compensados para o setor moveleiro da construção civil.

Os investimentos na área de florestas começaram em 1970, e a empresa passou a exportar chapas de compensados para vários países. Iniciou no final dessa década a fabricação de papel, devendo produzir celulose mecânica e/ou semi química.

Atualmente, com as empresas oriundas da Dissenha S.A, o parque de fábricas está dividido em quatro operações: papel, fábrica de laminados e compensados, erva-mate, serraria para fabricação de molduras e painéis..

No Tocantins, inicialmente o projeto prevê a fabricação de pellets de madeira (energia renovável) para uso residencial e exportação.

Nos Estados do Paraná e Santa Catarina, a Dissenha possui 23 mil hectares de florestas, dos quais 8 mil hectares cultivados e o restante de florestas nativas. No Tocantins, inicialmente, o eucalipto será adquirido de terceiros e depois do sétimo ano com produto da própria empresa.

O grupo, que teve reunião primeiramente no Naturatins, também vai ter audiência na Superintendência do Banco da Amazônia, em Palmas, para verificar viabilidade de financiamento para o projeto. (Luiza Renovato)
Fonte: Secom