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Cúpula de Clinton é mais popular que a de Davos, diz pesquisa

A reunião de cúpula filantrópica do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton foi o evento mais popular para presidentes de empresas em 2009, com o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, despencando do topo para o quarto lugar, indicou uma pesquisa na segunda-feira.

O fórum de Davos, que deve começar na quarta-feira, sofreu baixas porque executivos de algumas das multinacionais mais admiradas do mundo escolheram falar em fóruns norte-americanos durante a recessão do ano passado, descobriu o estudo da empresa de relações públicas Weber Shandwick.

A quinta Iniciativa Global Clinton (CGI, na sigla em inglês), que ocorre todo mês de setembro em Nova York, superou por pouco o Chief Executives Club of Boston no estudo "Conferência Cinco Estrelas", com o Conselho de CEOs do Wall Street Journal aparecendo em terceiro lugar.

Especialistas afirmaram que Clinton apresenta uma mescla sem concorrência de poder e celebridade que impulsionou sua cúpula anual, que coincide com a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), para o topo da agenda dos CEOs.

"Ele tem uma maravilhosa mescla de status de celebridade e ele é um ex-presidente americano. E, ao menos no momento, ele está casado com a secretária de Estado", disse Barbara Kellerman, professora de liderança pública na Harvard Kennedy School.

"Ajuda que a Iniciativa Global Clinton esteja associada em fazer o bem mais do que o Fórum Econômico Mundial, que vem sendo alvo de protestos nos últimos anos", acrescentou.

A CGI nasceu da frustração de Clinton enquanto presidente, de 1993 a 2001, ao participar de conferências onde havia mais conversa do que ação. Líderes empresariais, humanitários e celebridades reúnem-se para tratar de problemas nas áreas de educação, energia e mudança climática, saúde e fortalecimento econômico.

O Fórum Econômico Mundial, iniciado em 1971, reúne os poderosos para debater e "buscar soluções aos problemas do mundo". O encontro deste ano ocorre entre 27 e 31 de janeiro.

Fonte: Reuters