BNDES visita Naturatins para definir repasse financeiro

O Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins – segue para mais uma etapa do Projeto Desmatamento Ilegal Zero para pleitear recursos do Fundo Amazônia, geridos pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Na tarde desta terça-feira, 2, o órgão recebeu os dois representantes do Banco Nacional; Renata Del Vecchio e Eduardo Canepa, e o técnico da TNC – The Nature Conservancy Henrique Garcia, parceiro do órgão nas ações de conservação e proteção do Tocantins.

A visita faz parte dos procedimentos da instituição para conhecer os trabalhos e o comprometimento do órgão na execução dos projetos inseridos no PPCDAM/TO – Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas no Estado do Tocantins.

Membro representante do Cofa – Comitê Orientador do Fundo Amazônia, o Naturatins foi o primeiro Estado a apresentar projeto de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia Legal e por isso está cotado entre os primeiros dos nove estados a ser contemplado com os recursos do Fundo Amazônia.

Durante o encontro, que contou com uma equipe técnica do órgão responsável, os visitantes conheceram a estrutura, atuação e projetos desenvolvidos pelo órgão no Estado, além da apresentação técnica do projeto de combate ao desmatamento ilegal no Tocantins.

O projeto apresentado tem como objetivo implementar um modelo de controle do desmatamento na região de bioma Amazônico e 20% no bioma Cerrado no entorno da Usina Hidroelétrica de Estreito. No projeto estão contempladas ações por meio da modernização da gestão florestal compartilhada e pactuada entre o setor produtivo e governo, o monitoramento sistemático da cobertura vegetal dessas regiões, e ainda ações de regularização florestal.

Com a aprovação do projeto, o Governo do Estado prevê, pelo prazo de três anos, o repasse financeiro de R$ 12 milhões, sendo R$ 3 milhões de contrapartida Estadual e R$ 9 milhões de recursos do BNDES.

A previsão do repasse, segundo o representante do BNDES, Eduardo Cenepa, é de sete meses. “No momento o órgão está entrando na fase de enquadramento, ou seja, fase em que o banco vai avaliar se o projeto apresentado atende aos critérios do Fundo, seguindo para a busca de novas informações e depois a fase de contratação”, explicou.

Para pleitear recursos do Fundo Amazônia, foi assinado um Protocolo de Intenções (outubro de 2008) entre os governos Federal e Estadual, no qual ambos se comprometeram a apoiar e elaborar o Plano. (Edvânia Peregrini)
Fonte: Naturatins