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Morte, alagamentos, protesto e apagão na noite de São Paulo

Aumentou para 72, no início desta quinta-feira (4), o número de pessoas mortas no estado de São Paulo, a partir de 1º de dezembro, em conseqüência de desastres provocados pelas chuvas. Uma das vítimas, um homem, foi atingida por uma árvore que caiu sobre quatro carros na Marginal Tietê. Hoje, bombeiros localizaram o corpo de uma mulher de 74 anos desaparecida o na chuva na região da Zona Leste de São Paulo. O corpo da mulher estava em uma mata que margeia o Córrego Jacu-Pêssego.

Os bombeiros continuam a busca por um menino de 11 anos, que também sumiu na mesma região, durante a tempestade. O nível da água baixou nesta quinta-feira.Nesta madrugada, equipes do Corpo de Bombeiros procuravam uma criança e uma mulher desaparecidas na região do Parque Guarani, na zona leste paulistana. Elas teriam caído num córrego.

Pouco antes das 21 horas, moradores daquela região queimaram um ônibus em protesto contra os freqüentes alagamentos, que se repetiram ontem com duas horas de chuva forte na capital.

Toda a cidade esteve sob estado de atenção das 17h40m até 21 horas. E três regiões foram postas sob estado de alerta devido ao transbordamento do rio Tietê e de três córregos.

O aeroporto de Congonhas foi fechado para pousos e decolagens durante 30 minutos. A CPTM suspendeu total ou parcialmente a circulação de trens em três linhas. Uma estação do metrô, alagada, foi fechada por uma hora no fim da tarde.

À noite, moradias e ruas de, pelo menos, oito bairros ficaram sem energia elétrica.

Também ontem, aumentou para 38 o número de municípios paulistas em situação de emergência. Outros dois se encontram sob estado de calamidade. Vinte e sete mil pessoas estão em abrigos públicos ou em moradias de parentes e amigos. E 51 ficaram feridas em acidentes, segundo a Defesa Civil estadual.

Com informações do Brasília Confidencial