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PCdoB se solidariza com metalúrgicos de Caxias e exige punição

O PCdoB do Rio Grande do Sul divulgou nota em apioio aos trabalhadores metalúrgicos de Caxias do Sul que foram vítimas da truculência policial em manifestação realizada pelo sindicato nas imediações da empresa Randon na última sexta-feira (12). O vereador comunista e presidente do sindicato, Assis Melo, acabou sendo preso e agredido por policiais militares.

Na sexta-feira de manhã o sindicato realizava uma assembleia com os trabalhadores da empresa, inclusive cumprindo determinação judicial de permanecer a mais de 100 metros do portão da fábrica, quando a polícia militar partiu para o confronto agredindo trabalhadores e sindicalistas. Assis acabou sendo preso, juntamente com um assessor e um dirigente do sindicato.

O protesto dos trabalhadores era pela inconformidade quanto ao pagamento da participação nos lucros na Randon. A média recebida pelos trabalhadores foi de R$ 40, valor considerado muito baixo, motivo de revolta entre os funcionários.

Veja a seguir a íntegra da nota:

O PCdoB-RS se solidariza com o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e região e os trabalhadores da empresa Randon, em virtude dos fatos lamentáveis ocorridos na manhã desta sexta-feira. Igualmente se solidariza com o vereador do partido e presidente do Sindicato, Assis Melo, que foi vítima da truculência e arbitrariedade polícial.

São justas as reivindicações dos trabalhadores e o direito à livre manifestação e à greve estão assegurados na Lei. Nada justifica uma ação violenta e desmedida como a que foi levada a cabo pela Brigada Militar, comportamento que lembra os períodos mais antidemocráticos e obscuros que este país e o nosso estado já viveram. Porém, sabemos que este tem sido o padrão de atuação das forças políciais no Rio Grande governado pelo PSDB. A criminalização dos movimentos sociais tem sido uma marca do governo Yeda, e mais uma vez isso se comprovou, com os fatos que chocaram Caxias, o Estado e o Brasil.

Diante disso, exigimos a punição dos culpados por essa ação policial grotesca e condenamos enfaticamente essa postura que não combina com a democracia e nem com o Estado e o Brasil que queremos construir, e que queremos mais justo, democrático, soberano, desenvolvido e socialmente avançado.

 

 
Da redação local

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