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China reitera repúdio a vendas de armas dos EUA a Taiwan

A China reiterou nesta quinta-feira (4) seu repúdio à anunciada venda de armas a Taiwan por parte dos Estados Unidos, ao qualificá-la de inaceitável e de ingerência em seus assuntos internos.

Essa posição foi sublinhada em coletiva de imprensa pelo porta-voz da sessão anual da Assembleia Popular Nacional (APN), Li Zhaoxing, de que esse tema fere o povo chinês.

A Casa Branca anunciou em janeiro passado planos para entregar ao mencionado território armamento pelo valor de US$ 6, 4 bilhões de dólares, incluídos mísseis Patriot, helicópteros Black Hawk e navios caça-minas.

A China respondeu a esse passo com a suspensão dos contatos militares e das conversas sobre temas de segurança, com a advertência de que aplicará sanções às companhias estadunidenses envolvidas na venda.

Às tensões provocadas por esse projeto somou-se a forte reação de Pequim aos encontros que o presidente Barack Obama e a secretária de estado Hillary Clinton sustentaram recentemente com o dalai-lama, qualificados de ações que estimulam o separatismo.

Por esta situação as relações bilaterais entraram em uma etapa de deterioramento, diante da qual a Casa Branca solicitou uma visita do subsecretário de Estado, James Steinberger, e do diretor para a Ásia do Conselho de Segurança Nacional, Jeffrey Bader, iniciada na terça-feira passada e que deve concluir nesta quinta-feira.

Segundo anunciado, ambos os servidores públicos viajaram a esta capital para tratar de aliviar as tensões.

A China afirma que estes passos dos Estados Unidos violam também os princípios estabelecidos nos três comunicados conjuntos sobre os vínculos bilaterais, reafirmados por Obama quando esteve aqui em novembro do ano passado.

Nesses documentos, como em outros, Washington se comprometeu a não interferir nos assuntos internos do país asiático.

Fonte: Prensa Latina