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EUA: confiança do consumidor cai e indica fragilidade da economia

Pesquisa da Universidade do Michigan divulgada nesta sexta (12) revela que a confiança do consumidor nos Estados Unidos recuou no início deste mês. O indicador que mede esse sentimento ficou em 72,5 em março, ante os 73,6 de fevereiro. O resultado contrariou a expectativa de alguns economistas, que previam alta do índice na leitura deste mês, para uma marca de 74, e influenciou negativamente o comportamento dos mercados de capitais.

O declínio da confiança do consumidor é um sinal de fragilidade da economia norte-americana, que ainda não conseguiu se recuperar da recessão iniciada no final de 2007. Mais de 8 milhões de postos de trabalho foram destruídos no período, fator determinante da redução do consumo, e o desemprego continua avançando, embora em ritmo menor que no ano passado.

Humor volátil

Até a divulgação da informação sobre a confiança do consumidor, os mercados de capitais viviam um clima otimista, norteado pelos números positivos divulgados nesta manhã pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos. As vendas no varejo registraram acréscimo de 0,3% de janeiro para fevereiro, na série com ajuste sazonal. No confronto com fevereiro de 2009, as vendas varejistas tiveram elevação de 3,9%.

Excluindo veículos, o Departamento do Comércio dos EUA apontou acréscimo de 0,8% no comércio varejista no mês passado. Alguns agentes previam queda de 0,2%, estabilidade nas vendas varejistas em fevereiro e alta de 0,1% sem veículos.
O humor volátil dos investidores mudou depois que a Universidade do Michigan anunciou a evolução da confiança do consumidor. A tendência altista cedeu lugar ao pessimismo, depreciando o valor das ações nos EUA, no Brasil e em outros países.

Da redação, com agências