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Greve geral contra Berlusconi paralisa Itália

Cerca de um milhão de pessoas foram às ruas das principais cidades italianas nesta sexta-feira (12) em protesto contra o desemprego e contra a ausência de políticas sociais do governo Berlusconi.

A greve geral foi convocada pela central sindical CGIL e incluiu paralisações durante quatro horas nos transportes públicos.

Os trabalhadores querem que o governo e as entidades patronais reduzam as demissões, aumentem as medidas sociais destinadas aos desempregados e aposentados, reduza os impostos contra os trabalhadores e regularize a situação de imigrantes empregados no país.

Uma das frases de ordem dizia: "Queremos chamar a atenção do governo, preocupado com processos judiciais do primeiro-ministro, quando o verdadeiro problema de Itália é a falta de trabalho".

Os serviços de transportes públicos em Roma e Bolonha foram suspensos, mais de cem voos foram cancelados em vários aeroportos e o transporte ferroviário também foi afetado.

O líder sindical Guglielmo Epifani denuncia o governo Berlusconi por não fazer face à deterioração da situação econômica italiana.

"Os trabalhadores sofrem e o desemprego aumenta, sobretudo nas áreas industrializadas", disse o secretário-geral da CGIL, acrescentando que "só os trabalhadores e aposentados é que pagam impostos".

Da redação, com agências