Vandalismo gera gastos mensais de R$ 100 mil

O mau uso do patrimônio público é um dos maiores vilões dos prejuízos causados aos cofres do municipais. Para coibir essa prática e manter os equipamentos públicos em bom estado, a Prefeitura de Aracaju conta com a fiscalização da Guarda Municipal (GM) e os serviços de reparo da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb).

As praças e os monumentos históricos da cidade vivem em constante ameaça. O vandalismo e a falta de cuidado da população com o patrimônio municipal geram um gasto mensal de R$ 70 a R$ 100 mil. De acordo com o diretor de operações da Emurb, Sandoval Romão Batista, os itens mais danificados pelos vândalos são alambrados de quadras, bancos de praças e tampas de bueiros.

"Para recuperar todo o material danificado, a Emurb conta com pintores, mestres de obras e carpinteiros. As praças e os monumentos arquitetônicos são restaurados com recursos da Emurb e da Secretaria Municipal de Planejamento", diz Sandoval.

Diariamente, as equipes de recuperação do patrimônio público municipal atuam na cidade. Há também o trabalho de prevenção dos atos de vandalismo, de responsabilidade da GM. A guarda cuida para que as praças, os monumentos e as unidades da prefeitura se mantenham conservados.

Grafite X Pichação

Outra prática muito comum entre os vândalos, a pichação mancha as paisagens urbanas. Em Aracaju, não é diferente. Para coibi-la, a PMA incentiva outra prática igualmente urbana e que também usa tinta e muros como meio de expressão: o grafite.

O grafite, diferente da pichação, é uma expressão artística. Alguns muros do centro da cidade vêm sendo coloridos com os desenhos criativos dos grafiteiros. A prática pode ser vista, por exemplo, no Beco dos Cocos, cuja revitalização deve-se em grande parte ao trabalho desses artistas das ruas.