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AL: Servidores realizam novo protesto na Assembleia Legislativa

 Um Grupo de funcionários da Assembleia Legislativa de Alagoas fechou, nesta segunda (5/4) pela manhã, o prédio onde funciona a sede do Poder Legislativo Estadual. A ideia é dar continuidade à greve que teve início na terça-feira (30/3) e cobrar dos membros da mesa diretora a implantação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC).

Os servidores alegam que a mesa diretora da Assembleia Legislativa transformou o salário dos servidores em subsídios, ao invés de conceder o reajuste. A categoria está exigindo a implantação imediata do PCC. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Legislativo (STPLAL), Ernadi Malta, os servidores da Casa estão se sentindo lesados pelos deputados estaduais e principalmente pela Mesa Diretora "que não honrou com o que foi prometido", afirma o sindicalista.

O presidente do Legislativo, deputado Fernando Toledo (PSDB), recebeu a imprensa após as primeiras negociações, ocorridas na quarta-feira (31/3), e afirmou que o enquadramento dos funcionários já foi iniciado e que o PCC é um compromisso firmado e será cumprido pela mesa. “Alguns servidores já estão contemplados, mas para que outros estejam inseridos é preciso que se faça uma adequação na tabela funcional”, disse Toledo, complementando que não houve descumprimento legal. “O que existe é um descompasso entre o desejo e a possibilidade de fazer. Alguns casos estão nebulosos. A ALE não desrespeitou o que foi pactuado. Vamos discutir com o Sindicato e com a Associação dos funcionários para estudarmos os casos e fazermos essa adequação”, antecipouToledo.

“Nós temos servidores com os quinquênios devidamente contemplados e outros que precisam de uma adequação para levar esses valores para a tabela, transformando os salários em subsídios, evitando, assim, qualquer tipo de sobressalto, de dificuldades na vida desses servidores”, finalizou o presidente da Assembleia.

Reunião entre o presidente da Casa e o sindicato da categoria estava marcada para acontecer nesta segunda (5/4) pela manhã, mas os servidores alegavam não haver recebido nenhum contato oficial.

Ernandi malta disse que os funcionários da Assembleia estiveram reunidos com o procurador Geral de Justiça, Eduardo Tavares, para pedir apoio às reivindicações junto ao Tribunal de Justiça, onde tramita uma ação para garantir a implantação do plano à categoria.

Da redação, com Aqui Acontece e Alagoas em Tempo Real