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Desarmamento: Hipocrisia nuclear americana

O debate mundial sobre a energia nuclear envolve as relações de poder no mundo. As grandes potências (principalmente os EUA), armadas até os dentes, com estoques de bombas capazes de destruir a Terra mais de dez vezes, exigem que outras nações parem seus programas de pesquisa nuclear.

Para combater essa pretensão e ajudar a preparar a participação brasileira na reunião da ONU para tratar do assunto (em maio), o Cebrapaz, a Comissão de Relações Exteriores do Senado (CRE), a Fundação Alexandre de Gusmão (do Ministério de Relações Exteriores) e a UNB vão realizar, em Brasília, em 7 de abril, o seminário “A Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares”. Após encontro com a presidente do Cebrapaz, Socorro Gomes, o ministro Celso Amorim opinou que existem condições técnicas para o fim das armas nucleares no mundo. O grande obstáculo, diz Socorro Gomes, são os EUA, que querem impedir outros países de desenvolver a tecnologia enquanto aumentam seu orçamento militar para modernizar suas próprias armas nucleares.