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Eleição 2010: Avançar, avançar e avançar!

Em abril as pré-candidaturas se definem e o eleitor começa a avaliar os programas dos candidatos

Classe Operária - classe operaria

“Avançar, avançar e avançar” – este foi o mote do discurso de Dilma Rousseff quando foi aclamada, dia 20 de fevereiro, como pré-candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Indicou, assim, a disposição de manter o atual rumo de desenvolvimento e o reconhecimento da necessidade de conquistar novos ganhos democráticos, sociais e patrióticos, levando o Brasil a tornar-se uma nação moderna e avançada.

A eleição presidencial deste ano recoloca o Brasil em uma encruzilhada histórica com dois programas em disputa. Um quer o progresso, a justiça social e o bem-estar dos brasileiros. O outro é o programa retrógrado da oposição neoliberal, que quebrou o Brasil três vezes e atolou o país na estagnação e no servilismo ante as potências estrangeiras, particularmente os EUA.

Os tucanos e os neoliberais não querem comparar os programas dos candidatos, nem os governos que eles defenderam. Mas esta é a forma concreta para o povo avaliar os candidatos e fazer a escolha certa.

Na eleição de 1989 os brasileiros elegeram o neoliberal Fernando Collor de Mello. Deu no que deu: confiscou a poupança, afundou a economia e jogou os trabalhadores no desemprego.

Na eleição seguintes foi a vez de Fernando Henrique Cardoso e seu programa furado que prometia modernizar o Brasil mas governou para os ricos. Hoje, a rejeição contra Fernando Henrique é tanta que até os tucanos fogem dele como o diabo da cruz.

Em 2002, os brasileiros votaram no programa da mudança liderado por Lula e pelas forças avançadas, democráticas e patrióticas, entre elas o PCdoB. E puderam sentir, na melhoria do emprego, da renda e de sua condição de existência, que agora sim o Brasil está mudando e o povo ganha com isso.

Mal na foto

Os tucanos não querem comparar os governos porque saem mal. Lula não privatizou nada; Fernando Henrique Cardoso entregou de mão beijada a capitalistas privados empresas como a Vale do Rio Doce e a Telebrás; em oito anos de governo FHC criou só 798 mil empregos; Lula, em sete anos, criou 11 milhões. É 14 vezes mais! Na comparação do salário mínimo FHC também fica mal. Em 2002, último ano de seu governo, o mínimo só comprava uma cesta básica. Em 2010, com as mudanças feitas por Lula, passou a comprar 2,17 cestas básicas. Com Dilma, que já está no comando dos planos do governo, essa situação vai avançar.

Além de um programa avançado, lembra Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB, a candidatura das forças populares precisa também de uma aliança política ampla, representativa das forças sociais comprometidas com as mudanças e que querem aprofundá-las.

Ele identificou uma grande convergência de opiniões entre Dilma e o PCdoB. Ambos querem, usar a força do Estado para promover o desenvolvimento. Opinião que reafirmou na despedida do ministério, ao dizer que o Estado mínimo dos tucanos é o estado do não: não ao planejamento, não ao fortalecimento das empresas públicas, não às alianças com o setor privado.

Por isso, disse Renato Rabelo, é importante o apoio à sua pré-candidatura, para unir as forças avançadas e democráticas em torno de um projeto de governo para manter e aprofundar o desenvolvimento inaugurado por Lula. E ampliar as conquistas democráticas e sociais do povo brasileiro, reforça José Reinaldo Carvalho, secretário nacional de Comunicação do PCdoB.

Abril é o mês da decisão; os ocupantes de cargos públicos afastam-se de suas funções e vão dedicar-se à luta política. É tempo de decisão também para o eleitor, que vai avaliar os programas que estão na disputa e escolher aqueles que correspondem aos seus interesses e aos interesses do país.

“O Brasil está preparado para ter uma mulher presidente e as mulheres, em geral, estão preparadas para isso”.
Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República