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Imperialismo: A feroz campanha contra Cuba

Sua bandeira é o cadáver de um prisioneiro

A feroz campanha da direita contra Cuba cresceu nas últimas semanas. A pretexto da morte do presidiário Orlando Zapata Tamayo, que estava em greve de fome, muitos governos e a mídia conservadora levantaram um coro contra a pátria de Fidel onde, dizem, os direitos humanos são desrespeitados.

Há um charlatanismo fúnebre nessa campanha, que se embandeirou do cadáver de Zapata Tamayo. Não dizem quem era e porque estava preso, e o apresentam como um herói. Não era: era um preso comum, condenado por crimes comuns.

A tensão continuou com a greve de fome de outro prisioneiro comum, Guillermo Fariñas Hernandez, assalariado do Escritório de Interesses dos EUA em Havana; ele havia sido preso e condenado em 1995 por agredir uma colega de trabalho; depois, teve outras prisões pelo mesmo motivo; hoje é um freqüente colaborador da rádio Marti, mantida pela CIA para atacar o governo cubano.
Os cubanos se defendem proclamando que em Cuba é difícil morrer porque o sistema de saúde, uma das maiores conquistas da Revolução, é um dos melhores do mundo.

É o contrário do que ocorre sob o domínio das grandes potências que querem destruir a Revolução Cubana. Um mundo onde a vida vale pouco e onde morrem desde crianças (por fome e doença) até populações vitimadas por guerras imperialistas agressivas cujos símbolos contemporâneos são centros de tortura e morte como Abu Ghraib e Guantánamo e as insanidades cometidas pelas tropas de ocupação na Palestina, no Iraque, no Afeganistão etc.

“Aqueles que pretendem ser guardiães dos direitos humanos e tentam questionar outros, são precisamente os responsáveis diretos pelas mais graves, sistemáticas e flagrantes violações dos direitos humanos, sobretudo do direito à vida”, acusou Bruno Rodriguez Parrilla, ministro das Relações Exteriores de Cuba, num discurso pronunciado perante o Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, no começo de março.