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Chuva diminui no nordeste e estados contabilizam prejuízos

As chuvas que castigaram o Nordeste começam a diminuir e os estados atingidos contabilizam os estragos. Em Sergipe, de acordo com a Defesa Civil, há 2.323 desalojados e 1,5 mil desabrigados, em 18 municípios. Na Bahia, desde fevereiro, 24 municípios decretaram situação de emergência. Em Salvador havia até quinta-feira (15) 43 famílias desabrigadas.

Os dois estados receberão recursos do governo federal para reconstruir os municípios atingidos. O coordenador executivo da Defesa Civil da Bahia, Antônio Rodrigues, afirma que, apesar de ainda haver registros de alagamento em alguns municípios, é hora de contabilizar os danos e propor estratégias de reconstrução.

“As famílias que perderam as casas receberão investimentos para reconstruí-las. Há também necessidade de recuperar estradas, semáforos e pontes danificadas nas áreas rurais. A infraestrutura como um todo será reformulada”, destacou.

Em Aracaju foram registrados, nos últimos sete dias, 415 milímetros (mm) de chuva onde a média para todo o mês de abril é de 220 mm. As precipitações nesta região, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), devem ter intensidade no fim de semana.

Segundo o gerente de Planejamento da Defesa Civil de Sergipe, Alexandre José Alves, o trabalho de reconstrução das cidades não envolve apenas a captação de recursos do governo federal, mas também com ações educativas com a população, para evitar novos desastres.

“Temos realizado uma ação conjunta para reparar os danos que prioriza a reconstrução das áreas atingidas. Esse trabalho será desenvolvimento com o governo para que a cidade volte a normalidade. A população tem também colaborado no sentido de adotar medidas que evitem inundações, como não acumular lixo nas ruas, a partir de uma coleta seletiva.”

Apesar da redução das chuvas, a Defesa Civil recomenda que a população que ainda vive em áreas de risco ou maior vulnerabilidade a desmoronamentos deixe as residências e procure assistência nos abrigos. As escolas dessas regiões têm servido de alojamento para os moradores atingidos ou para aqueles que vivem em áreas de riscos.

Da redação, com informações da Agência Brasil