Jô reivindica agilidade na liberação dos R$ 3 bi do metrô de BH
A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) disponibiliza para mobilidade urbana da Região Metropolitana de Belo Horizonte recursos da ordem de R$ 3 bilhões. Razão de a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) reivindicar da tribuna da Câmara, agilidade na liberação do montante.
Publicado 16/04/2010 15:52 | Editado 04/03/2020 16:50

“Precisamos ter como prioridade a conclusão da Linha II, que liga o Barreiro ao bairro Calafate”, destaca.A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) disponibiliza para mobilidade urbana da Região Metropolitana de Belo Horizonte recursos da ordem de R$ 3 bilhões. Razão de a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) reivindicar hoje (15) da tribuna da Câmara, agilidade na liberação do montante. “Precisamos ter como prioridade a conclusão da Linha II, que liga o Barreiro ao bairro Calafate”, destaca.
Ao contrário do projeto original, a ligação até o Calafate se dará através de linha de superfície e o restante, deverá ser em subsolo, como complemento da Linha I.
Segundo a deputada, a questão afeta sobretudo a população que trabalha nas várias cidades do entorno de BH, que tem uma grande dificuldade de mobilização em razão de as obras se arrastarem há décadas. Além disso, “inexplicavelmente, a estrutura do metrô de Belo Horizonte é absolutamente limitada se compararmos com a estrutura do metrô de São Paulo, do Rio de Janeiro e até mesmo de cidades como Fortaleza e Salvador”, diz.
Preocupações
Aqui, a íntegra do pronunciamento da deputada Jô Moraes:
“Senhor Presidente, Senhores e senhoras Deputadas, quero registrar as preocupações do Movimento em Defesa do Metrô, representado por seu coordenador, Zezinho Lana, acerca da necessidade de agilizarmos a liberação dos recursos do PAC 2 destinados à mobilidade urbana da região metropolitana de Belo Horizonte. Pelo que consta dos registros, foram disponibilizados para essa região e para esse item cerca de 3 bilhões de reais.Precisamos ter como prioridade a conclusão da Linha II, que liga o Barreiro ao bairro do Calafate.
Informou-nos o coordenador do Movimento de Defesa em Metrô que um entendimento com a CBTU prevê que essa complementação, esse término das obras, que liga o Barreiro – região operária, profundamente volumosa – ao Calafate, se dará dentro de uma lógica diferente, não mais acompanharão que foi definido no projeto estratégico anterior. A ligação até a região do Calafate se daria pela superfície, e o restante da linha seria construído em subsolo.
Em entendimento com as comunidades representadas pelo Movimento em Defesa do Metrô, decidiu-se que até a região do Calafate o metrô será de superfície e, a partir daí, será feito como complemento da Linha 1.Nós insistimos nessa questão, caros Deputados, queridas Deputadas, porque o problema da mobilidade urbana na região metropolitana traz para toda a população que trabalha em cidades diferenciadas um grande desafio, uma grande dificuldade.
Inexplicavelmente, a estrutura do metrô de Belo Horizonte é absolutamente limitada se compararmos com a estrutura do metrô de São Paulo, do Rio de Janeiro e até mesmo de cidades como Fortaleza e Salvador.Por isso, temos como objetivo central — assim como os Deputados mineiros — o compromisso de fiscalizar, de assegurar que os recursos destinados no PAC 2 ao item mobilidade urbana assumam ritmo de execução compatível com as necessidades da população.