Servidores da educação protestam pelo Piso Nacional

Servidores estaduais da área da educação, que estão em greve desde o dia 08 desse mês, encheram nessa quinta-feira (15/04) as galerias do Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para acompanhar a Reunião Ordinária e cobrar o apoio dos parlamentares às suas reivindicações.

- Pedro Leão

Todos os oradores declararam apoio à categoria, em especial à exigência de que Minas Gerais implante o Piso Nacional dos Servidores da Educação. A categoria, em votação feita no Hall das Bandeiras da Assembleia Legislativa, não aceitou a contra proposta oferecida pelo Governo de Minas e decidiram manter a greve.

Os professores cobram a adoção Piso Nacional dos Servidores da Educação que é de R$ 1.312. O governo justificou que não pode dar o aumento devido ao período eleitoral. Porém, em março foi concedido um reajuste de 10% para todas as categorias do serviço público. Servidores da área de Defesa Social ganharam aumento de 15%. O projeto já foi aprovado pela ALMG e sancionado pelo governador. Piso da educação passou a ser de R$950, que segundo a categoria não é piso, mas teto.

Quando o aumento foi enviado para a ALMG o deputado Carlin Moura apresentou emenda solicitando o pagamento do piso nacional, porém a emenda, já apresentada também no Plano Decenal pelo mesmo, foi rejeitada.

Cerca de sete mil pessoas participaram, segundo os organizadores, da assembleia do SindUTE. Os manifestantes seguiram em passeata, do Bairro Santo Agostinho, até a Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte. A categoria fechou o trânsito no coração da cidade pedindo por valorização do servidor.

Os professores marcaram uma nova assembleia para a próxima quarta-feira, feriado de 21 de abril, em São João Del Rei, na Região Central de Minas. A proposta é fazer um movimento paralelo às homenagens de Tiradentes, organizada pelo governo do estado, em Ouro Preto.

De Belo Horizonte,
Sheila Cristina