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Alba quer consolidar soberania e avançar rumo ao socialismo

Os países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) acordaram, nesta quarta-feira (21), na Venezuela, consolidar sua integração, defendendo a soberania e tendo em vista a construção do caminho rumo ao socialismo.

Como ponto final da IX cúpula do bloco fundado em 2004, os chefes de Estado e Governo de Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Nicarágua, São Vicente e Granadinas e Venezuela ratificaram esses objetivos mediante o documento titulado "Manifesto de Caracas Consolidando a Nova Independência".

Segundo a Declaração do Fórum, os esforços da Alba estão motivados pelas lutas independentistas iniciadas há 200 anos e pela vontade e o legado de seus próceres. No texto, os dirigentes consideraram que a conquista das metas traçadas passa por alcançar a justiça plena e se liberar do intervencionismo estrangeiro e a submissão ao império.

Expuseram, também, a decisão de continuar promovendo a defesa dos direitos humanos, do meio ambiente e da construção de uma base econômica independente, desenvolvida e socialista com o Sucre (moeda regional) e as empresas grã-nacionais, por exemplo. O documento reflete, alám disso, a vontade do constituir os países da Alba como um espaço de igualdade, bem-estar social e superação da pobreza.

Para capitalizar tão ambicioso projeto social, as oito nações acordaram dar mais impulso aos programas de saúde, educação e atenção aos portadores de necessidades especiais. No Manifesto de Caracas ficou clara a necessidade de promover, a partir dos governos, a articulação dos movimentos sociais e a instalação do Conselho de Movimentos Sociais.

A declaração conjunta insta a realizar ações políticas encaminhadas a denunciar a hipocrisia e a dupla moral mostrada nas relações internacionais pelos Estados Unidos e algumas nações europeias.

O bloco convocou ainda uma cúpula com autoridades indígenas e afro-descendentes, prevista para acontecer em Imbabura, Equador, nos dias 3 e 4 de junho próximo. Também destacou a decisão de levar adiante a criação da Comunidade de Estados Latinoamericanos e Caribenhos, entidade regional sem participação dos Estados Unidos e Canadá, que deve se contra^por à ineficiente Organização dos Estados Americanos (OEA).

Com Prensa Latina