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Novo presidente do TSE vai comandar maior eleição informatizada

O ministro Ricardo Lewandowski, que assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (22), vai comandar a maior eleição informatizada do mundo – as eleições brasileiras deste ano. Ele toma posse como presidente da Corte para o biênio 2010/2012, tendo a ministra Cármen Lúcia na vice-presidência.

O ministro Lewandowski substitui Ayres Brito, que presidiu o TSE desde maio de 2008. De acordo com a Constituição Federal, o presidente e o vice do TSE devem ser ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte é composta por três ministros do Supremo, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados escolhidos pelo STF e nomeados pelo presidente da República.

Em 3 de outubro próximo, cerca de 132 milhões de eleitores vão escolher o presidente da República, 27 governadores, 54 senadores (dois terços do Senado), 513 deputados federais e 1059 deputados estaduais ou distritais. Para isso, contarão com 415 mil seções eleitorais espalhadas pelos 5.568 municípios brasileiros. É uma eleição sem igual no mundo, sustentada por uma sistema totalmente informatizado, com tecnologia criada e desenvolvida no Brasil, informa o TSE.

Mesmo com as urnas tendo atingido a incrível marca de 97% de credibilidade popular – medido pelo instituto Nexus em 2008, os técnicos da Secretaria de Tecnologia da Informação do STF reconhecem a necessidade de manter os programas e os equipamentos em constante evolução, sempre no intuito de conferir total integridade ao processo.

O TSE atualizou os sistemas eletrônicos de votação desde as eleições municipais de 2008, principalmente sob os aspectos de modernização e segurança do voto.

Este ano, o TSE terá mais uma novidade. Mais de um milhão de brasileiros irão se identificar por meio da biometria no momento do voto. Isso ocorrerá em 63 municípios onde a Justiça Eleitoral promoveu o recadastramento de todo o eleitorado para coleta das impressões digitais. Essa forma de identificação traz ainda mais segurança para o processo, por tornar tecnicamente impossível que um eleitor vote no lugar de outro ou que utilize títulos de pessoas já falecidas.

Da sucursal de Brasília
Com informações do TSE