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José Alencar recebe homenagem e volta a defender redução de juros

Ao deixar o plenário da Câmara dos Deputados onde recebeu homenagem, o vice-presidente da República, José Alencar, não titubeou quando foi questionado sobre a reunião de dois dias que começou nesta terça (27), do Comitê de Política Monetária (Copom), para definir a taxa de juros: "Não tem sentido continuar com essas taxas", disse ele aos jornalistas.

Inalterada desde julho do ano passado, a taxa Selic está hoje em 8,75% ao ano. A aposta do mercado é que a taxa suba para 9,25% e até o final de 2010 fique em 11,75%. "O Brasil pode perfeitamente crescer a uma faixa muito boa, de 5%, 6% ao ano, sem inflação e sem depender de aumento de taxa de juros", afirmou o vice-presidente.

“Quando é para falar de juros, Vossa Excelência se agiganta! É isso que nós, brasileiros, queremos. Vossa Excelência consegue ser esse homem. Com certeza, Dona Mariza deve ser uma mulher de sorte por ter do seu lado um homem com sorriso eterno. Nós, mulheres, gostamos de ter nossos maridos assim: sempre sorrindo. Ao mesmo tempo, é esse exemplo de figura humana”, discursou a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-CE), sob aplauso de uma plateia repleta de autoridades e da pré-candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff.

A deputada Jô Moraes (MG) lembrou que Alencar “encarna na vida pública aquela determinação que move o PCdoB, a determinação de construir um projeto nacional de desenvolvimento sustentável”. Ela disse ao vice que trazia cumprimentos especiais da militância e do presidente do partido, Renato Rabelo, que por meio de carta já havia lhe cumprimentado por suas posições.

“O nosso país vive um momento especial de crescimento, de esperança e se insere na comunidade internacional de maneira extremamente positiva. Isso tem a ver com o comando que temos. Os dois brasileiros que conduzem à Presidente da República, o presidente Lula e o vice-Presidente José de Alencar expressam exatamente esse sentimento, essa vontade de participar do coração do povo brasileiro”, disse o líder do PT, Fernando Ferro.

De Brasília,
Iram Alfaia