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Sem acordo, reajuste dos aposentados é novamente adiado

Sem acordo, a votação do reajuste dos aposentados, previsto para esta terça-feira (27), na Câmara, foi adiado para amanhã (28). A base aliada tem um acordo, abrangendo a Câmara, o Senado, e as entidades sindicais, para aprovar um reajuste de 7,7%. Mas o Executivo resiste e o líder do Governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), apresentou a alternativa de um reajuste escalonado – de 7,7% para quem ganha até três salários mínimos e o reajuste original de 6,14% para os demais.

Os deputados da base tentaram colocar a matéria em votação ainda hoje. O deputado Paulinho da Força (PDT-SP) disse que está no momento de definir, acrescentando que, apesar do governo insistir no reajuste escalonado, o ideal é o 7,7% pelo acordo entre as duas Casas (Câmara e Senado) em torno desse percentual. Para ele, a votação hoje representaria uma boa notícia para os aposentados no dia 1o de Maio – Dia do Trabalhador.

Os deputados aprovaram o requerimento que dava preferência a votação da matéria, mas na hora da leitura do relatório, o relator que é também o líder do governo não estava no plenário. O deputado José Genoíno (PT-SP) pediu o intervalo de uma sessão para a leitura do texto, com isso ficou adiada a votação.

Na hora da leitura do relatório, Vaccarezza estava, junto com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), em reunião com o presidente Lula discutindo o assunto. A Medida Provisória encaminhada pelo governo reajusta o benefício em 6,14%. Mas Vaccarezza articula um aumento para 7%, enquanto que deputados e senadores defendem um reajuste de 7,7%.

De Brasília
Márcia Xavier