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Centrais querem desenvolvimento e jornada de 40 horas

Meta é unir classe para Conferência Nacional e influenciar na eleição de outubro

classe operária - Weber Lume

Em 2010 será dado mais um passo importante na luta pela unidade dos trabalhadores no Brasil: está marcada para 1º de junho, em São Paulo, a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, a segunda realizada no país.

O evento é convocado pela CTB, CUT, Força Sindical, CGTB e Nova Central, e seu foco será a busca de propostas que, fortalecendo a união e o protagonismo dos trabalhadores, sejam colocadas em prática em prol do desenvolvimento nacional.

Nesse contexto, as eleições de outubro têm papel fundamental. Nela estarão em jogo dois programas opostos. De um lado, Dilma Rousseff, pré-candidata do presidente Lula, tem o compromisso de continuar e aprofundar as mudanças feitas desde 2003, para ampliar o desenvolvimento e a justiça social. Do outro lado, o pré-candidato José Serra (PSDB) é sustentado pelas mesmas forças políticas que governaram com FHC, quebrando o país e piorando a vida dos trabalhadores.

“O resultado dessas eleições não será indiferente para nós”, diz Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a terceira maior do país. “É uma das mais importantes batalhas que vamos enfrentar e a opinião dos trabalhadores, que participarão através das centrais, terá um peso importante”.

“A unidade do povo é fundamental para afirmar um projeto de nação que valorize o trabalho, reduza a jornada e distribua renda”.
João Batista Lemos, secretário sindical do PCdoB